Não é de hoje que tenho visto uma grande quantidade de posts nas redes sociais sobre o esgotamento profissional, pessoas reclamando que deveriam ter mais de dias de férias, que a cabeça não descansa e que até para pensar, está se tornando dificil. Esse problema tem nome e tem sido cada vez mais comum entre a população mundial: a Síndrome de Bournout.
O certo é que estamos todos cansados, ansiosos para poder sair de casa, para que o trabalho chegue ao seu final e estressados com a correria do dia a dia. Mas quando pensamos sobre a síndrome de burnout, estamos falando sobre esgotamento profissional.
Muitos dos problemas relacionados à síndrome de burnout ficaram mais visíveis durante a pandemia e o home office. Boa parte disso se deve ao aumento de horas trabalhadas, falta de opções de lazer e o próprio isolamento social.
Você já ouviu falar da Síndrome de Burnout? Que tal conhecer um pouco mais sobre ela e tirar suas dúvidas?
O que é a Síndrome de Burnout?
A Síndrome de Burnout, ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo e afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo.
Ela é o resultado direto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho e é bastante comum em profissionais que trabalham sob pressão constante, como médicos, publicitários, professores e policiais.
Toda essa pressão, ansiedade e nervosismo resultam em uma depressão profunda, que precisa de acompanhamento médico constante. A tendência é que a síndrome de burnout se torne cada vez mais comum, e seu diagnóstico é realizado por meio de uma consulta médica com um psicólogo ou um psiquiatra.
Quais os principais sintomas da Síndrome de Burnout?
Saber como identificar os sintomas da Síndrome de Burnout é uma das principais maneiras de dar início ao tratamento e se cuidar antes que você chegue ao máximo do esgotamento e exaustão.
Então, os sintomas mais comuns da síndrome de burnout são:
- Mudanças bruscas de humor;
- Distúrbios no sono;
- Irritabilidade;
- Lapsos de memórias;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Fadiga;
- Pessimismo e negatividade acentuados;
- Falta de apetite;
- Dificuldade em se concentrar em atividades simples;
- Baixa autoestima;
- Isolamento extremo.
Apesar dos principais sintomas serem psicológicos, também há manifestações físicas da Síndrome de Burnout como dores de cabeça, enxaqueca, palpitação, dores musculares e até mesmo distúrbios gastrointestinais.
É importante atentar-se ao seguinte: algumas vezes, a Síndrome de Burnout pode ser confundida com outros problemas emocionais e psicológicos, até mesmo pela semelhança entre os sintomas.
Como tratar a Síndrome de Burnout?
O Burnout é uma síndrome que exige um tratamento com abordagem psicoterápica. Ou seja: a terapia é fundamental nesse processo, ajudando o paciente a se conhecer melhor e a lidar de maneira mais eficiente com os sentimentos e sensações causados pelo problema.
No entanto, isso não é tudo. O uso de alguns medicamentos — do tipo antidepressivo ou para ajudar a acalmar e dormir — também pode ser implementado em alguns casos.
Além disso, as mudanças no estilo de vida do paciente são fundamentais. Uma rotina mais organizada e a prática regular de atividades físicas ajudam na obtenção de bons resultados.
Descansar é fundamental. Parece óbvio, né? Mas a verdade é que às vezes vivemos em uma rotina urgente para tudo e temos que fazer as coisas para aquele minuto que descansar parece uma realidade distante.
Além de fazer algumas pausas durante o horário de trabalho, ter um tempo para que você efetivamente descanse, sem se preocupar com o trabalho, a faculdade ou todas as outras atividades pendentes que estão na sua cabeça neste momento.
E jamais esqueça disso: SUA SAÚDE SEMPRE EM PRIMEIRO LUGAR!
