No Allianz Parque, o Palmeiras o Santos por 2×0, com dois gols de Vitor Roque. O resultado, que refletiu a superioridade palmeirense em campo, aumenta para três pontos a diferença para o vice-líder Flamengo, que empatou com o São Paulo por 2×2, na quarta-feira (5).
No Clássico da Saudade, o Palmeiras mostrou a disposição de time vencedor desde o início, dominou o meio de campo e, mesmo com algumas raras chances santistas, procurou mais o gol adversário e obrigou Gabriel Brazão a praticar algujmas defesas difíceis em chances reais de gol para o time da casa. Era impressionante o domínio palestrino, mas que não consumava-se em vantagem no placar.
No segundo tempo, a tônica do jogo tornou-se ainda mais evidente. O Santos, que buscava os contra-ataques, sofreu ainda mais pressão do Alviverde, que investia em jogadas trabalhadas pelo trio de ataque – Flaco López, Vitor Roque e Ramón Sosa. Eis que Abel Ferreira repete as substituições da Noite Mágica da semana anterior e coloca Felipe Anderson e Allan, que repetiu suas ótimas atuações, nos lugares de Sosa e Mauricio.
As mudanças trouxeram o efeito esperado: maior qualidade nos passes e ampliação do ataque pela ponta-direita. Aos 22 minutos, Vitor Roque recebe o passe de Flaco López, após vitória pessoal do argentino sobre Zé Ivaldo, domina na velocidade, dribla Gabriel Brazão e marca 1×0 para o Palmeiras. Desafogo da torcida na arena alviverde.
Aos 34, Raphael Veiga, que entrou no lugar de Emiliano Martínez, lançou Vitor Roque, que venceu o zagueiro e encobriu o goleiro santista: 2×0, explosão da família palmeirense, consolidação da liderança, manutenção de superioridade sobre o Santos na história dos clássicos e aprofundamento da crise no rival.
Com o resultado, o Palmeiras atingiu 68 pontos e 20 vitórias, três pontos e dois triunfos a mais que o segundo colocado. Além disso, jogou o Santos na zona do rebaixamento e o alvinegro praiano tem uma tabela difícil para evitar a segunda queda consecutiva.
O Verdão volta a campo no domingo, às 20h30, contra a surpresa do Brasileirão, o Mirassol, na cidade homônima do interior paulista.
