O presidente Romildo Bolzan Júnior anunciou, nesta quinta-feira, que vai permanecer no Grêmio até o final do mandato e, com isso, abre mão da condidatura ao governo do Rio Grande do Sul pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista).
“Todo mundo sabe que sou um militante político e sou filiado a um partido político. Não vejo nisso nenhum crime e nenhuma desonra. Recebi o convite para concorrer ao governo do Estado e fico muito orgulhoso. Sou muito grato ao PDT. Porém, nesse momento, disse a eles que não poderia aceitar e vou concluir o mandato no Grêmio”, disse em entrevista coletiva.
A novela sobre a indefinição de Romildo ser ou não o pré-candidato do PDT para concorrer às eleições do Piratini durava alguns meses. Em entrevistas recentes, o mandatário gremista, quando indagado sobre o assunto, não fechava a porta. Pelo contrário, deixava em aberto a possibilidade. Nesta quinta-feira, porém, colocou um ponto final e garantiu permanência no Tricolor.
“Recebi o convite, fizemos uma avaliação e aqui eu faço a mea-culpa. Cometi o erro de ter demorado na resposta, deveria ter encerrado o assunto muito antes”, reconheceu o dirigente.
Romildo Bolzan está no seu terceiro mandato como presidente do Grêmio e, nesses oito anos de clube, conquistou dez títulos. Os mais importantes foram: Copa do Brasil (2016), encerrando uma seca de 15 anos do Tricolor sem conquistas relevantes, e Libertadores (2017). Porém, no último ano, viveu o pior momento: o rebaixamento para a Série B do Brasileirão.