Nós gostamos de Protestar (O Voto da Moto)

Na coluna desta semana convido para refletirmos uma nova onda com cunho político que mostrou se em uma face de um Brasil ainda Patriota ou encantado com uma liderança, lógico que comento sobre as motociatas.

No passado sair as ruas era considerado um sinal de coragem, rebeldia ou insatisfação, hoje nos tempos atuais e de várias formas novas (Carreatas, Ciclístico e Motociatas) demonstramos apoio, ficando resumida as lendárias passeatas a irresignação de um protesto tímido e muitas vezes antipático, já que comum atos de depredação e violência por minoria de grupos.

Quando me refiro que gostamos de protestar, lembro que por inúmeros motivos saímos as ruas para se fazer ouvir e este comportamento social não se resumiu somente a fatos políticos, tão corriqueiro são as caminhadas pela Justiça, Paz ou algum serviço ao cidadão , diferente dos 20 centavos que fez ressurgir a nova direita, a atual traz seu fortalecimento e solidez.

Esse novo posicionamento lembrou me muito do conservadorismo do passado, que tinha Deus, Pátria e Família como tripé de alicerce a ser seguido nos anos 40 que fora combatido por Getúlio Vargas, a diferença dos tempos modernos é que trocamos a palavra comunistas por esquerda elegendo um senso “comum” para ser vencido.

Voltando ao passado lembro de um protesto curioso e hoje poderia ter outro entendimento, estou falando da Marcha contra a Guitarra Elétrica que foi um movimento ocorrido em 1967, liderada por Elis Regina com o objetivo de defender a música nacional contra a invasão da música internacional ou seja em curto instantes fomos contra os Estados Unidos que era uma referência que o país estava alinhado desde 1964.

Faço essa analogia porque tal nova onda poderá ter antipatia entre os seus seguidores, e assim explico o motivo; primeirante porque tem se usado o nome de Jesus no chamamento destes encontros e na prática com a participação presidencial , perdeu se o objetivo da fé para algo político, faço a observação em tom de respeito a fé, será que na motociata de SP só tinha Cristãos ?

Segundo ,justifica tal evento particular exercer o direito de interditar uma rodovia de grande fluxo de acesso para um aeroporto, seu espaço aéreo e várias cidades próximas a capital paulista, cerceando muitos de se locomoverem ? Com certeza tal manifestação mostrou o grande apoio de brasileiros, mas não deveria interferir a quem dela não participa.

Em tempos de intolerância a descrição e atitudes que demonstrem um Brasil em crescimento acredito ser algo que todos querem, além lógico de saúde .

Quanto ao” voto da moto”, foi uma grande sacada para quem já chegou de trator e a cavalo, em busca da popularidade e firmar uma nação brasileira.

Sobre o Autor : Advogado , Jornalista e Observador Político

Sobre : Eduardo na Política – Coluna voltada a reflexão política, definição de termos políticos e história política

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Eduardo Maluhy
Eduardo Maluhyhttps://realnews.com.br/
Advogado em Porto Alegre , Jornalista e Observador Político

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