Maré vermelha em Imbituba: consumo de mexilhões continua contraindicado

O consumo de mexilhões segue contraindicado na região de Imbituba, em Santa Catarina, devido ao crescimento no número de casos de intoxicação alimentar. A principal suspeita é a ocorrência da maré vermelha, um fenômeno natural causado pela proliferação de algas tóxicas, que altera a coloração da água e representa sérios riscos à saúde humana, especialmente durante períodos de altas temperaturas.

Neste sábado (6), o comandante da Polícia Militar Ambiental de Laguna, Major Klein, reforçou o alerta à população:

“A nossa orientação é para que evitem consumir o mexilhão até nova coleta de amostras. Mesmo o defeso dos mexilhões tendo terminado no dia 31 de dezembro, reforçamos a indicação devido à constatação de toxinas prejudiciais ao seu consumo.”

Monitoramento Constante pela Segurança Alimentar

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária destacou que Santa Catarina, maior produtor nacional de moluscos, realiza monitoramento constante das áreas de cultivo por meio do Molubis (Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros). Este sistema visa garantir segurança sanitária tanto para os produtores quanto para os consumidores, reforçando a qualidade e a confiabilidade dos moluscos comercializados.

Riscos à Saúde e Sintomas de Intoxicação

Embora as toxinas da maré vermelha não prejudiquem os moluscos diretamente, elas podem causar sérios problemas gastrointestinais em humanos que consumirem sua carne. Fique atento aos seguintes sintomas:

  • Enjoo
  • Diarreia
  • Vômito

Caso apresente algum desses sinais, procure atendimento médico imediatamente e informe a Vigilância Sanitária ou a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) por meio da Ouvidoria Estadual: 0800 644 8500.

Prefeitura Reforça Alerta Sanitário

A Prefeitura de Imbituba reafirma a importância de seguir as orientações das autoridades para evitar riscos à saúde da população. O consumo seguro de frutos do mar deve respeitar os protocolos sanitários, especialmente em situações de alerta como a maré vermelha.

 

Foto: Ascom/Cidasc

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