Nesta quinta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que levou à prisão do líder brasileiro. Em uma declaração à imprensa americana, o governo Trump considera a detenção “um erro grave” e classificou Bolsonaro como “um grande patriota injustiçado”.
O republicano, que mantém relação próxima com o ex-presidente brasileiro, afirma que acompanha o caso com muita preocupação e a medida pode gerar instabilidade política no Brasil. A reação de Trump reforça a aproximação entre os dois líderes, frequentemente descritos como aliados ideológicos. Ambos compartilham pautas de direita e narrativas de contestação a instituições democráticas.
Decisão da primeira turma do STF
A prisão de Bolsonaro foi decretada após votos de ministros do STF que o responsabilizam pela articulação de atos antidemocráticos que culminaram na invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente do Brasil e outros sete réus respondem por crimes como associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado.
A condenação de Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do STF não significa que ele vai preso na hora. O advogado Rodrigo Alves, professor da PUC-Rio e do Mackenzie, diz que o processo tem mais passos. Ele explica que a decisão não quer dizer que ele será levado à prisão imediatamente. Ainda há recursos que podem ser apresentados. A pena só será aplicada quando todas essas opções forem usadas.
Na prática, isso significa que a defesa de Bolsonaro ainda pode recorrer no próprio STF, apresentando recursos para tentar reverter ou reduzir a pena. E, além disso, o caso pode ser levado ao plenário, onde todos os ministros analisariam a condenação. Enquanto isso, a defesa já prepara recursos, e a expectativa é de que a discussão judicial ainda se estenda por meses antes de qualquer decisão definitiva sobre uma possível prisão.
Declarações importantes
As declarações repercutiram de imediato no Congresso Nacional e dividiram opiniões. Deputados e senadores governistas reagiram com dureza. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), relata que Trump “não tem nada que se meter nos assuntos internos do Brasil” e acusou o republicano de tentar deslegitimar a Justiça brasileira.
O senador Flávio Bolsonaro, sendo do PL, relata que o governo Trump fala o que muitas pessoas pensam, mas não têm coragem de falar. O parlamentar reforça que o pai dele sofre perseguição política. Outros políticos que estão na oposição só ressaltam que o americano mostra que a situação de Bolsonaro é reconhecida em todo o mundo.
Foto: Andrew Harnik/Reprodução/Getty Images Embed
As declarações repercutiram de imediato no Congresso Nacional e dividiram opiniões. Deputados e senadores governistas reagiram com dureza. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que Trump “não tem nada que se meter nos assuntos internos do Brasil” e acusou o republicano de tentar deslegitimar a Justiça brasileira.
Já os aliados de Bolsonaro comemoraram. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que Trump “falou o que muitos pensam, mas não têm coragem de dizer”, reforçando o discurso de perseguição política contra o pai. Outros parlamentares da oposição afirmaram que a fala do americano mostra que o caso de Bolsonaro “tem repercussão mundial”.
Bolsonaro foi preso após decisão do STF, que o responsabilizou pela articulação de atos antidemocráticos ligados à invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Ele e outros sete acusados respondem por crimes como associação criminosa, tentativa de golpe e abolição violenta do Estado democrático de direito.
Enquanto isso, analistas avaliam que o posicionamento de Trump pode gerar desconforto nas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos — mas, no Congresso, o impacto imediato foi um novo round na briga entre governistas e oposição.
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