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CARTA AO JOVEM COMUNISTA

Quando ouço um incauto gritando com o punho esquerdo para o alto em nome de uma revolução assassina, pergunto a mim mesma como pudemos deixar essa mentalidade cercear a razão de um ser humano que deveria usar o seu racional. Mas, eis que me lembro do livro de Lyle Rossiter, “A Mente Esquerdista: As Causas Psicológicas da Loucura Política”, psiquiatra americano, onde afirma: as pessoas que precisam que o Estado regule suas vidas têm problemas psicológicos. De fato não pode ser outra resposta.

Vamos usar exemplos ao nosso lado. Venezuela e Cuba lutam pela sua carta de alforria, pessoas morrem nos manifestos por estarem famintas, sedentas de justiça e liberdade; aqui no Brasil, um país com todas as possibilidades de prosperar, há quem clame por uma prisão inimaginável, aplaudindo ditaduras em nome da lacração. 

Para quem não entendeu ainda, há um site chamado Global Museum on Communism ( Museu Global do Comunismo), com o objetivo de “honrar as mais de 100 milhões de vítimas dessa tirania e educar as gerações futuras sobre o passado”, para que não ocorra o império vermelho em nenhum local mais do Planeta. Não temos que estudar história para que não repitamos erros do passado?

O número de mortos pelos regimes comunistas em todo o mundo é de mais de 100 milhões. A China lidera o ranking, com o número estimado de mortes de 65 milhões de pessoas. Em seguida, aparecem União Soviética, 20 milhões; Camboja, 2 milhões; Coreia do Norte, 2 milhões; países africanos, 1,7 milhão; Afeganistão, 1,5 milhão; países comunistas do leste europeu, 1 milhão; Vietnã, 1 milhão; América Latina, 150 mil; entre outros. E continua a ceifar vidas com o passar dos dias onde ainda impera a tirania vermelha.

A ti, jovem comunista de Iphone, roupa de marca e comida na mesa, que diz lutar contra a censura, contra a restrição de liberdade e que se preocupa em moldar o próprio corpo para estar na “modinha da lacração vermelha”: na Venezuela, a ONG Foro Penal denunciou que, no país democrático e cor-de-rosa de Maduro, há 276 pessoas detidas, considerados presos políticos, que foram para as ruas clamar por dignidade. Segundo a organização, que se pronunciou através do Twitter, há 147 civis e 129 militar.

FOTO REPRODUÇÃO TWITTER @ForoPenal

Em Belo Horizonte, sexta (23), um grupo de meia dúzia de marginais alados atearam fogo nas ruas, com uma bandeira enorme escrito “ANTIFA”, conturbando uma população sem retaliação de nenhum órgão justiceiro para dizer que o ato foi “anti-democrático”. Nem vou entrar aqui na questão do aparelhamento judiciário, pois já entendemos o recado e estenderia muito o texto.

FOTO REPRODUÇÃO INSTRAGRAM @carinabelome38

Então, é fácil defender ditadura num país onde se pode chamar o presidente de “bozo genocida” sem retaliações, mas experimenta fazer isso contra um tirando como Maduro para ver onde vais parar. É fácil defender a tirania para lacrar quando se tem comida boa na mesa, sushi toda semana, lazer, boicote a hamburguerias cujos hambúrgueres tem custo de 50 reais, dinheiro para viajar para Europa e EUA para compras de artefatos do “imperialismo americano” e vomitar um falso humanismo aos quatro ventos, enquanto por dentro, é auto-consumido pela maldade que pulveriza pelos poros contra si mesmo e aos outros. Está-se alimentando um inimigo que está na espreita para nos abocanhar a qualquer momento.

Ah! Sabe aquela consulta de emergência que se tem com plano de saúde em bons hospitais, sem demora no atendimento, com acesso a medicamentos? Não existe lá naqueles países de ditadores que vocês carregam nas fotos das redes sociais. E vacina que vocês clamam aqui, Cuba está vendendo para o Irã e Venezuela, coibindo o seu povo do acesso ao imunizante tão aclamado.

Faço um convite a ti, jovem comunista, que vive ou em bom apartamento ou em boa casa, com conforto promovido pelos pais que, sem muitas responsabilidades, vive de acordo com a defesa da tua bandeira. Que tal começar dividindo seus bens com quem não tem?

Faço um convite para ti que defende nas redes e fora delas o sistema que matou milhões de fome e que continua a ceifar a vida dos cidadãos vítimas da restrição de suas liberdades. Liberdade que é direito básico de uma vida digna a se viver. Há “liberdade” em países como Cuba com uma taxa de 90% de pobreza, por exemplo, ou Argentina, onde cada pessoa pode consumir apenas 3Kg de carne por mês, além de um eterno lockdown cujo momento foi justamente de maior taxa de óbitos? 

Continuem com as suas máscaras mordaçantes, pois é justamente a prisão que lhes apraz, mas não para mim.

E aí, jovem, vamos viver na prática o que se defende? É um convite sensato que te faço.

 

CARINA BELOMÉ

DRT 23048/RS

CONSERVADORA

Instagram @carinabelome38

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Carina Belomé
Carina Beloméhttps://realnews.com.br/
Jornalista, conservadora e patriota

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