m noite de gala no Maracanã, o Brasil superou o Chile por 3 a 0 na penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. O duelo aconteceu na última quinta-feira (5) e confirmou a Seleção na segunda colocação, atrás apenas da Argentina.
O próximo compromisso já tem data e local: terça-feira (9), às 20h30, contra a Bolívia, no Estádio El Alto, a mais de 4.000 metros de altitude — teste físico e tático para o grupo.
Sob o comando de Carlo Ancelotti, as últimas convocações trouxeram boas respostas e deixaram claro que a lista para a Copa de 2026 segue em aberto. Um dos protagonistas do jogo foi Estêvão. Cria do Palmeiras, o atacante marcou o primeiro gol com a camisa da Seleção, e logo no “templo” do futebol brasileiro: o Maracanã.
Outro destaque foi João Pedro, do Chelsea, que evidenciou versatilidade: pode atuar como referência móvel, ajudar na construção e também pelas pontas. No lance que abriu o placar, ele encontrou Raphinha em profundidade; a finalização parou no goleiro, e Estêvão concluiu no rebote.
Ancelotti também tem ampliado o leque com nomes menos badalados, casos de Douglas Santos e Luiz Henrique. O lateral revelado pelo Náutico, com passagem pelo Atlético-MG e atualmente no Zenit (Rússia), cumpriu atuação segura, discreta e eficiente no setor defensivo. Já Luiz Henrique, ex-Botafogo e colega de clube de Douglas, mudou o ritmo do time no segundo tempo: em duas arrancadas, saiu o segundo gol, de Paquetá (que acabara de entrar), e o terceiro, após tabelar com Bruno Guimarães e finalizar — Bruno apareceu para conferir o rebote.
Na retaguarda, a Seleção exibe consistência. Desde a chegada do treinador italiano, o Brasil ainda não foi vazado, fator que devolve tranquilidade à torcida e confiança ao sistema defensivo. O período também abriu espaço para novas alternativas, como o zagueiro Alexsandro (Lille) e o lateral Wanderson (Mônaco), que entram na disputa por vagas.
Foto: Guito Moreto