Amigos leitores desta coluna, esta semana depois de alguma ausência diante mesmice no cenário político de nosso país trago a minha inquietude para a reflexão e melhor observação dos fatos.
Fazendo uma análise desde a prévia do PSDB onde teremos um pseudo ex-aliado de Bolsonaro vemos em João Doria um populismo que desagrada paulistas no seu modo de governar o principal estado brasileiro; não se trata aqui de defender quaisquer outro candidato na cadeira mais alta do país , mas desconheço algo que foi feito em São Paulo que poderia ser expandido como exemplo a ser seguido.
Também trago para pensar porque é importante neste momento realizar o trâmite de uma lei onde Carlos Marighella é considerado herói da Pátria, sem adentrar no mérito de reconhecimento ou não, vejo tal manobra uma maneira simpática ao cidadão apolítico de oposicionar se ao atual governo que tenta diminuir embates em ano pré eleitoral, meu descontentamento é a falta de debate sobre esse tipo de assunto e outros análogos por nossos parlamentares que de forma simbólica progridem essa tramitação em prioridade ignorando assuntos de maior relevância.
Em outro momento político semanal ,para a surpresa de muitos a esquerda rachou em tema tão polêmico que é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios na Câmara dos Deputados. O silêncio, indiferença ou equívoco político do PDT neste caso provocou uma situação inesperada de aprovação de outros partidos da esquerda, inclusive o PT votar a favor do governo após modificações, ou seja, o Senado não quer virar vidraça em assunto que lança o Auxílio Brasil para atendimento social e nem ter que apontar ao povo quem em tese ficou contra .
Seguindo os outros devaneios, não me calo diante a nova variante que parece vir da COVID (Ômicron), trazendo dificil decisão se teremos festas públicas de Ano Novo e o esperado Carnaval, enfim boa parte de nós queríamos a retomada e normalização em nossas vidas e pelo jeito vamos sujeitar se a uma nova prova de paciência, fé e saúde.
E aqui neste assunto de Covid parece que o novo partido do presidente divergiu quanto ao passaporte vacinal por um de seus Senadores ficando confuso um posicionamento oficial, afinal são a favor ou contra o posicionamento de Bolsonaro? A polêmica do assunto realmente vai dividir os brasileiros e o mundo, que cria uma barreira moral de vacinados e não vacinados gerando um novo tipo de discriminação, triste vergonha humana que não entende de empatia, solidariedade e união.
Concluo o curto texto de hoje relembrando lógico a questão histórica, trago a lembrança do movimentos das diretas fazendo uma analogia quanto aos anseios da população que são diferentes dos anseios políticos, naquele momento de manifestação e mudanças acreditávmos na Democracia tão falada e que sucumbiu aos interesses “ditos nacionais” e que parecem estar igual aos dias atuais.
Novamente assistimos com desconfiança o pré palanque eleitoral que parece ter estreitado interesses comuns afastando as diferenças ideológicas com novos integrantes com ajuda ou não do “poder moderador” que ditarão o futuro moldado a faca, protestos e indignação.
Por fim essa incapacidade política de realizar uma pauta ao bem Brasil, traz aos brasileiros uma responsabilidade maior na escolha dos novos representatntes políticos, apontando em nossa consciência se queremos raposas ou coelhos.
Sobre o Autor : Advogado , Jornalista e Observador Político
Sobre : Eduardo na Política -Coluna voltada a reflexão política, definição de termos políticos e história política
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