Por Marcelo Fontella
Desde janeiro, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a doença causada pelo COVID-19 constitui uma emergência de saúde pública de importância internacional, caracterizando o surto como uma pandemia, foram confirmados no mundo 15 milhões de casos de COVID-19 e 619 mil mortes até aqui.
O Covid-19 está deixando mais que um rastro de mortes, está desestabilizando a economia em todo o mundo, desde a cidade mais pobre até as cidades mais modernas e evoluídas, obrigando as pessoas a se reinventarem para que possam sobreviver também à onda de desemprego. Também, consequência disto é o arrefecimento de arrecadação tributária, que é de onde saem os valores para manutenção de serviços públicos das mais variadas espécies. Isso gera um desafio em tanto aos prefeitos, que é equilibrar receitas e despesas.
Somente no comércio varejista do país há um acúmulo de perda de mais de 150 bilhões segundo um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), valor esse que representa queda de mais de 60 % no faturamento do varejo comparado ao período anterior à pandemia.
Mas o COVID-19 traçou um desafio de grande envergadura não só na área da saúde para os prefeitos, há o enfretamento também nas áreas da economia, na órbita dos direitos fundamentais e, também, na área política. Na área de saúde, têm que fazer malabarismos na regulação de leitos junto à secretaria de saúde do Estado, criação de novas UTI´s e acatamento das bandeiras impostas pelos Governos do Estado, que acabam por fechar o comércio local, gerando um reflexo na economia; na órbita de direitos fundamentais, ter que impor ao cidadão onde pode ou não ir, vir, frequentar… isso gera uma animosidade, pois as pessoas não entendem que as medidas impostas são para evitar o contágio e salvar vidas. Há, também, em época de pré-campanha, o desafio político: ENFRENTAR OPOSITORES POLÍTICOS ASSANHADOS COM A POSSIBILIDADE DE TIRAR UM PROVEITO COM A DESGRAÇA ALHEIA.
Em Canoas, o desafio vai desde fake News com lives mentirosas até ataques judiciais por intermédio de interpostas pessoas. Recentemente o prefeito Busato foi referência no enfrentamento ao Corona Vírus, quando construiu em tempo recorde hospitais de campanha, sendo atacado nas redes, pela militância de Jairo Jorge, por este fato. Quando Busato desmontou o hospital de campanha ao lado do hospital gracinha, fato este que se deu pela abertura de leitos fixos no Hospital Universitário, substituindo os leitos temporários do hospital de campanha, a mesma militância Jairista criticou em peso nas redes, mentindo que isso só ocorreu por conta de fiscalização da Polícia Federal nas ações denominadas de covidão. Mentiras deslavadas.
A ordem vinda de Jairo Jorge é essa: bater, mesmo que Busato acerte, mesmo que seja bom. JAIRO JORGE, que recentemente teve 16 milhões de reais em bens bloqueados por conta de sua má-gestão quer aproveitar do momento frágil que vivemos para tirar vantagem política. ISSO É ESTARRECEDOR!
Nessa esteira, o vice de Jairo Jorge, Dr. Nedy Vargas, de forma a criar pânico na população, inventou que com a concessão dos serviços de saúde à população sem recursos, pobre, ficariam desassistidas de atendimento. A concessão é um modelo moderno e que trará para os trilhos a boa Saúde de Canoas, que saiu do caminho por conta de JAIRO JORGE ter assinado o contrato com a GAMP. O que Nedy diz é uma inverdade sem qualquer pudor ou escrúpulos, o que é lamentável, vindo de um homem cujo legado como cidadão canoense deveria resguardar. A concessão será um marco na saúde para todos os canoenses. Lamentavelmente JAIRO JORGE estabeleceu um verdadeiro vale-tudo, do tipo “dá o tapa e esconde a mão”, já que usa de sua militância pra atacar.
Certamente a pandemia trouxe um aglomerado de desafios impostos aos prefeitos, mas o principal é lidar com a desfaçatez daqueles que deveriam ajudar em um momento tão sombrio em que passa a humanidade.
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