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Golpe de Estado: Se o poder muda de mãos por meios fora da lei, entenda se realmente estamos diante de um golpe

Através do julgamento da ação que apura a tentativa de golpe de Estado que envolve aspectos históricos, políticos e jurídicos podemos compreender melhor todas as acusações que está sendo feita contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e os demais envolvidos. Um golpe de Estado é quando um grupo pequeno e forte invade e toma o controle do governo de forma ilegal e rápida. Geralmente, esse grupo pode ser formado por militares ou por pessoas de um partido político. Eles derrubam um governo que foi escolhido de forma correta e não seguem as leis. Esse ato pode ser violento ou calmo. Um golpe vai contra a democracia e as regras do país. Ele busca colocar pessoas no controle do governo que não foram escolhidas pelo povo ou que não têm autorização para isso.

Quando se faz um golpe de Estado, ele acontece de maneira rápida, ilegal e contra as leis. Isso é diferente de uma revolução, que geralmente tem o apoio de muitas pessoas e traz mudanças sociais grandes. O golpe é normalmente feito por pessoas que estão em posições de poder, usando as regras do governo para mudar a situação atual. Esse tipo de ação caracteriza-se pela derrubada de um governo legitimamente constituído sem seguir os mecanismos previstos pela Constituição ou pela lei. Isso pode acontecer através da violência armada, da intimidação institucional ou até mesmo de estratégias administrativas e jurídicas que alteram o funcionamento legal das entidades.

Membros do próprio governo

Os golpes de Estado podem ser violentos, envolvendo prisões, perseguições, censura e até guerras civis, ou não violentos, quando se utilizam de pressões políticas e institucionais para tomar o poder de forma rápida. Em todos os casos, porém, resultam em ruptura da ordem democrática, fragilização ou suspensão das instituições e concentração do poder em indivíduos ou grupos não eleitos pelo voto popular.

Historicamente, golpes de Estado costumam ser justificados por seus autores como uma forma de “salvar a nação”, “restaurar a ordem” ou “combater a corrupção”, mas, na prática, permitem impor interesses particulares sobre o conjunto da sociedade, restringindo liberdades e reduzindo a participação do cidadão no processo político.

Consequências

Um golpe de Estado costuma gerar sérias consequências nas políticas, sociais e econômicas. A instabilidade política e social pode causar o rompimento da ordem constitucional, podendo gerar protestos, repressão, polarização e até guerra civil. O enfraquecimento das liberdades individuais, regimes instaurados após golpes, tende a restringir direitos como liberdade de expressão, de imprensa, de associação e de manifestação. Já o desmonte das instituições democráticas, como o Congresso, o Judiciário e outros órgãos independentes, pode ser dissolvido, subordinados ao poder golpista ou esvaziados de suas funções.

A crise econômica, como a insegurança política, afasta investidores, desorganiza a economia e pode levar à recessão e aumento do desemprego e ao isolamento internacional. A comunidade global geralmente condena golpes, impondo sanções e restringindo relações diplomáticas e comerciais.

Foto: Reprodução

 

 

 

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Elaine Rodrigues
Elaine Rodrigueshttp://realnews.com.br
Elaine Rodrigues é estudante de Jornalismo pela Universidade Anhanguera, com dedicação à produção de conteúdos precisos, claros e socialmente relevantes. Sua atuação é guiada pelo compromisso com a verdade e pela valorização de vozes que muitas vezes não encontram espaço na mídia tradicional.
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