Você quer a verdade? Aqui vai:
Não foi só a Real News que saiu da Copa.
Quem saiu primeiro — e de fininho — foi o respeito pelas próprias regras.
Quando uma comissão fecha um grupo que o regulamento manda deixar aberto…
Quando uma rodada inteira some do calendário sem NENHUMA justificativa formal…
Quando um jogador é punido sem sequer receber a súmula antes de ser julgado…
Não estamos mais discutindo falhas.
Estamos testemunhando o enterro da governança.
Isso não é uma crítica. É um obituário institucional.
A Copa ACEG 80 Anos, criada para homenagear a crônica esportiva gaúcha, está sendo gerida como um grupo de churrasco no WhatsApp.
Só que com mais vaidade e menos prestação de contas.
Vamos aos fatos que ninguém contesta:
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31 de agosto desapareceu do calendário.
Não houve ata, nota oficial, justificativa nem votação transparente.
Um “novo calendário” começou a circular como se regulamento fosse papel higiênico. -
O grupo oficial foi trancado.
O próprio regulamento exige que os recursos sejam apresentados ali.
O que fizeram? Fecharam o canal. Transformaram em “só admins”.
Resultado: protocolar um recurso se tornou impossível. -
Leonardo Ober foi punido sem defesa.
A súmula? Não chegou.
A Comissão reconheceu o erro — e decidiu, mesmo assim, manter a punição.
É isso: confessaram a injustiça e a aplicaram do mesmo jeito. -
Negaram o pedido da Real News com apenas dois integrantes.
Onde está o quórum mínimo? Qual artigo permite isso?
Nenhum. Porque não foi citado. Porque não importa.
Porque se tornou uma cultura de “manda quem pode, obedece quem engole”.
Governança sem rito é só autoritarismo com ego inflado
Se você organiza uma competição, você tem deveres inegociáveis:
✔ Publicar o que muda.
✔ Justificar o que pune.
✔ Ouvir antes de julgar.
✔ Citar o que embasa.
Quando você ignora tudo isso, você não está sendo rígido.
Você está sendo arbitrário.
Você não está defendendo o torneio.
Você está envergonhando a história dele.
E não, a credibilidade não está em risco — ela já foi.
O que houve com a Copa ACEG não foi desorganização.
Foi negação deliberada da governança.
E quando isso acontece:
— os clubes sérios saem,
— os clubes de aluguel entram,
— e o campeonato perde aquilo que nenhum placar traz de volta: autoridade moral.
A Copa pode continuar. Mas não peça respeito.
O torneio pode até seguir com outros nomes, outras camisas, outros gols.
Mas o cheiro de bastidor contaminado já está no ar.
Se nada for corrigido — e corrigido publicamente — a Copa ACEG 80 Anos vai deixar de ser uma homenagem à imprensa esportiva para virar um vexame coletivo.
Um culto a decisões obscuras.
Um retrato de um país onde até pelada precisa de protocolo jurídico pra ser justa.
Você pode até fingir que nada aconteceu.
Mas a história já apitou o fim do jogo.
Um aviso final — para quem ainda prefere calar a corrigir
Este artigo se baseia exclusivamente em fatos, atas documentadas, dispositivos do regulamento oficial e cronologias verificáveis.
Não há aqui insulto, mentira ou ataque pessoal.
Há análise. Crítica. E exigência de governança.
Se, mesmo assim, eu sofrer qualquer tipo de retaliação — institucional, velada ou indireta — por ter exposto o que está documentado, então o veredito estará selado:
A Copa ACEG 80 Anos não é mais uma competição esportiva.
É uma máquina de constrangimento.
E aí, não haverá mais dúvidas: o problema não é o regulamento quebrado.
É o medo de quem tenta consertar.
Este espaço permanece aberto à manifestação da organização da Copa ACEG. Caso deseje se pronunciar, este artigo será atualizado mediante o envio de nota oficial, com identificação dos responsáveis e fundamentação técnica.