A primeira edição da Copa do Mundo de Clubes com 32 times terminou da forma mais inesperada possível. No MetLife Stadium, em Nova Iorque, o Chelsea deu um verdadeiro show de futebol e derrotou o poderoso PSG, atual campeão da UEFA Champions League, por 3 a 0. Um placar histórico, surpreendente e que coroou uma campanha irretocável dos Blues, comandados por Enzo Maresca.
A grande estrela da decisão foi Cole Palmer, que brilhou com dois gols e uma assistência. Com uma atuação de gala, o jovem inglês chegou à incrível marca de 8 participações em gols nas 6 finais que disputou. É impressionante como ele vem decidindo quando mais importa.
Mas não foi só Palmer que brilhou. O brasileiro João Pedro mostrou, mais uma vez, que pode sim ser o camisa 9 que a Seleção Brasileira tanto procura para a Copa do Mundo de 2026. Após ter sido decisivo na semifinal, com dois gols, o atacante voltou a deixar sua marca na final, anotando o terceiro gol dos Blues. Frieza, posicionamento, decisão. Está tudo ali.
Desde o apito inicial, ficou claro que o Chelsea não estava ali para brincar. A pressão alta, a intensidade na marcação e a ousadia na transição desmontaram o PSG de Luis Enrique. Donnarumma ainda tentou evitar o pior, mas em 30 minutos o placar já apontava 2 a 0 para os ingleses. Antes do intervalo, Palmer ainda encontrou João Pedro com um passe açucarado para fechar a conta: 3 a 0. O resto foi administrar e levantar a taça com autoridade.
O título também dá ao Chelsea um outro rótulo que poucos clubes podem ostentar: campeão de tudo. Isso porque, além do inédito Mundial neste novo formato com 32 clubes, o time inglês conquistou a Conference League nesta temporada, superando o Real Betis. Um feito que entra para a história.
E que torneio foi esse! O futebol brasileiro também teve seus momentos de protagonismo. O Botafogo venceu o PSG na fase de grupos, o Flamengo bateu o próprio Chelsea, o Palmeiras chegou às quartas de final, e o Fluminense terminou em quarto lugar, sendo eliminado justamente pelos campeões. Uma participação marcante, que provou a força e a tradição dos clubes brasileiros no cenário internacional.
Essa Copa do Mundo de Clubes foi mais do que um experimento da FIFA — foi uma celebração do futebol em sua essência: imprevisível, apaixonante e com espaço para surpresas que ficam para sempre na memória dos torcedores.