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Zero homicídio: Canoas termina mês sem registrar crime pela primeira vez em quase duas décadas

Canoas passou pelo mês de junho sem registrar sequer um único caso de homicídio e obteve uma conquista inédita em quase duas décadas. Desde 2004, quando as ferramentas de inteligência passaram a armazenar métricas mensais de homicídios, não havia, até então, intervalo com tamanho sucesso.

“Trata-se de mais uma marca histórica gerada pelos investimentos da administração municipal no reaparelhamento das corporações, em veículos, armas, equipamentos e prédios qualificados aos profissionais da segurança”, avalia o secretário da Segurança Pública e Cidadania, Alberto Rocha. A queda significativa dos homicídios e dos demais crimes, ainda segundo ele, também é atribuída à forte integração, troca de informações e dados de inteligência entre a Guarda Municipal, Polícia Civil, Brigada Militar e Fiscalização Municipal de Trânsito.

As 250 Operações Integradas de Segurança ocorridas em Canoas desde 2017 já haviam sido apontadas pelo governo do Estado como fundamentais na redução da criminalidade na região metropolitana. De acordo com o observatório de Segurança Pública, a cidade alcançou no último ano a diminuição de 56,4% dos assassinatos quando comparado aos números de 2015. A iniciativa também fez com que o município recebesse o Prêmio de Boas Práticas da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).

Segundo o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPM) de Canoas, delegado Mário Souza, a marca de “zero homicídio” faz parte do objetivo das corporações. Sem aulas presenciais desde março em virtude da pandemia do novo coronavírus, a Prefeitura de Canoas utiliza o período para intensificar as obras em oito Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) espalhadas pelo município. Mais de R$ 6,8 milhões são investidos no programa Canoas Mãos à Obra, transformando a realidade das comunidades escolares e deixando um legado de modernização, conforto e segurança às próximas gerações de canoenses. Os locais contemplados pela Secretaria Municipal da Educação (SME) possuem centenas de alunos e, até então, não recebiam soluções para a degradação de suas estruturas.

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