Bomba: documentos apontam irregularidades e indícios de corrupção com membros da Chapa 2 no Grêmio

Acabou a farra. Um clube como o Grêmio não terceiriza consciência. Voto não é adesivo, é lâmina — corta quem confunde o escudo com balcão.

Os documentos que circularam mostram a fase intermediária do processo, com suspensão temporária naquele momento. Depois, as investigações avançaram e veio a decisão: punição efetiva em 2023, já na gestão Alberto Guerra. Não é rumor; é histórico disciplinar. Apesar de tentarem abafar o caso.

E agora aparece gente pedindo cadeira como se a punição fosse rodapé. “Voltar para ajudar”? Ajudar quem — o clube ou o próprio currículo? Quem já foi punido não volta pedindo aplauso; volta pedindo perdão com documento, dinheiro e trava institucional.

Os envolvidos listados nos documentos anexos constam na composição da Chapa 2. Por ora, preservarei os nomes dos citados por respeito ao devido processo e para não transformar seriedade em espetáculo. Em breve, em um programa, revelarei os nomes com exibição dos documentos e das provas correspondentes, para que não reste dúvida sobre quem é quem e quem fez o quê. Mas para mostrar que não brinco em serviço, segue em anexo os documentos que comprovam esta matéria:

Pois bem: alguns dos personagens citados nesses documentos agora surgem na Chapa 2 para o Conselho Deliberativo. Querem voltar ao poder. A pergunta é simples e direta: para quê? Para consertar o que ajudaram a quebrar — ou para retomar os mesmos métodos que a comissão de ética considerou graves a ponto de recomendar afastamento?

Sem acerto de contas pós-punição, é deboche. O mínimo civilizatório é prestação de contas pública e auditável, responsabilização nominal de quem assinou e executou, ressarcimento se houve dano (comprovado, não em PowerPoint) e reformas que matem a gambiarra na raiz: proibição explícita de qualquer “caixa paralelo”, contas segregadas, trilha fiscal, ERP como única espinha dorsal.

Qualquer retorno sem isso vira licença para delinquir com crachá. “Foi perseguição política”? Prova mata narrativa. Tragam auditoria independente, relatórios fechando na vírgula, contrarrazões completas. Sem abrir livro, é choro. E choro não anula decisão de 2023 - que todos internamente sabem qual foi.

Antes de pedir voto, respondam com papel timbrado e assinatura: haverá auditoria externa sobre tudo que motivou a punição, com escopo, prazo e responsável técnico? Houve ressarcimento — quanto, quando e por quem? Qual o mecanismo de compliance que impede repeteco — contas segregadas, proibição de caixa fora do ERP, nota e lastro em toda despesa e evento? Haverá quarentena ética para todos alcançados pela decisão de 2023 até o encerramento pleno de seus efeitos? Qual é o plano escrito para profissionalizar o Departamento Consular — governança, metas, KPIs e auditorias periódicas?

Sem isso, votar nessa composição é assinar cheque em branco e ainda agradecer os juros. Conselho Deliberativo é ferramenta de aperto, não cântico de anistia; botar ali quem já foi punido e não apresenta agenda concreta de integridade é inverter a hierarquia — o fiscalizado virando fiscal. A exceção vira regra, o clube vira refém e quem paga é o torcedor.

Querem “voltar para ajudar”? Então publiquem integralmente, com salvaguardas legais, a decisão de 2023, os relatórios, as defesas e o que já foi corrigido; assinem dez medidas de integridade com prazo e mensuração — auditorias trimestrais, portal público de gastos dos consulados, ERP como caixa único e punição automática para reincidência; firmem um TAC interno em que novo desvio signifique renúncia imediata e inelegibilidade por um ciclo; instalem ouvidoria independente com SLA e relatório público.

Sem isso, “voltar” é oportunismo de terno. O Grêmio não precisa de revisionismo conveniente; precisa de instituições blindadas. E instituição forte respeita a própria história: punição em 2023 é manchete, não nota de rodapé. Presta contas primeiro, pede voto depois. Todo atalho aqui sai caro — e a conta não será descontada do amor do torcedor.

Talvez seja por isso que Marcelo Marques desistiu, viu como era a politica interna do clube e o que estava e está destruindo, o Grêmio. Mas não para por ai, a Chapa 2 reúne personagens politicos da base de Romildo e Guerra. Querem mudança com o mesmo? Querem mudança com os mesmos personagens que ajudaram a afundar o Grêmio? Que mudança é essa?

Reflita torcedor gremista!

Este texto é um artigo de opinião. O espaço para manifestação dos citados permanece aberto mediante apresentação de documentos, números e compromissos verificáveis — como os anexados aqui.

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