No começo da semana o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior, gerou um desconforto para os gaúchos trazendo uma novidade, que no meu ponto de vista, não é bem-vindo. O projeto do pedágio para o morador de Canoas por exemplo: quem quiser visitar alguém em Porto Alegre terá que pagar para entrar na cidade. Além disso, o Canoense não vem só à passeio na Capital, tem muitos que trabalham na cidade.
Tem outro detalhe que o prefeito de Porto Alegre não pensou. E aquelas pessoas que tem como profissão serem motoristas do aplicativo Uber e 99 Pop, que são os mais populares. Eles terão que pagar pedágio para trazer um passageiro até a Capital? Ou o passageiro terá que pagar um valor mais alto por uma corrida até o centro de Porto Alegre, por exemplo?
Outras cidades vizinhas de Porto Alegre, que são poucos minutos da Capital, também pagaram o pedágio, como: Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Canoas, Viamão, Guaíba, Sapucaia do Sul, etc. Na entrevista à Rádio Guaíba, o prefeito de Alvorada, José Arno Appolo do Amaral, concorda com prefeito de Marchezan e acha o projeto positivo.
O Rio Grande do Sul não precisa de mais coisas para prejudicar a população mais pobre do estado. Precisamos de políticos que arrumem nossa situação financeira, tirem do buraco o que foi um dia um estado. Vocês que estão no poder do executivo não percebem que a maioria dos guachos são pobres. Mas infelizmente, o olhar está para o próprio umbigo. Comecem a sair dos confortos de seus gabinetes e visitem os bairros carentes.
Confira a nota da Granpal na íntegra:
A Direção Colegiada da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, a GRANPAL, atenta e preocupada com o projeto de Lei que propõe a cobrança de “Taxa de Congestionamento Urbano” em Porto Alegre, respeitando a legitimidade da gestão pública municipal de nossa Capital, vem a público sugerir ao Governo Municipal que retire o caráter de urgência do projeto e ainda, que o mesmo não seja apreciado pela Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre em Sessão Extraordinária nos dias 30 e 31 de Janeiro.
Tal pedido se justifica, já que a propositura não foi avaliada pelos gestores associados da GRANPAL, não foram medidos os possíveis impactos desta cobrança e também não se sabe quais podem ser as consequências desta medida na mobilidade humana em nosso aglomerado urbano.
Posto isso, rogamos guarida ao pleito que ora apresentamos aos Poderes Executivo e Legislativo de Porto Alegre e sugerimos reunião extraordinária da GRANPAL, em data a ser aprazada, para discussão acerca do tema em pauta.