Tristeza, é a única palavra que define neste momento a situação de um pai que perdeu sua filha e esposa no Hospital Universitário.
O que era pra ser o momento mais feliz da vida de um casal, tornou-se o pior pesadelo que uma pessoa pode ter na vida. Um jovem casal com sonhos, metas, objetivos de vida teve tudo isso ceifado no HU. Lamentavelmente a mãe da criança veio a falecer devido a uma infecção renal.
Segundo a BO registrada pelo pai da criança, Nádia sua esposa, foi até o HU no dia 06/12, gravida de oito meses. Devido a gravidade teve que realizar uma cesárea de urgência para evitar a morte da criança. A cesárea foi feita, porém a jovem veio a falecer no dia 09/12.
Após este fato triste, o bebê que nasceu prematuro, ficou internado na UTI, na incubadora para recuperar-se do parto. A previsão de alta da criança seria a próxima sexta-feira. O pai da criança que já estava abalado com o falecimento de sua esposa, tinha uma esperança de dias melhores, de lembranças boas que ficariam eternizados no sorriso de sua filha, porém, não é este o final da historia.
No dia de ontem (13) o pai da criança esteve no hospital, a filha já havia saído da incubadora, por momentos de alegria, o pai havia pego sua filha no colo, sentiu o verdadeiro amor que somente quem é pai e mãe sabe o que é. Acredito que tenha sido o momento mais feliz que teve diante a toda a situação de desespero que a família vinha enfrentando, mas essa alegria durou até a noite, quando o mesmo recebeu a ligação do hospital para que ele fosse urgentemente até o hospital.
A ida do pai até o hospital foi infelizmente para receber a noticia de que sua filha havia falecido. O chão desabou. Ninguém que perde uma esposa e em seguida a filha recém nascida teria outro sentimento que não fosse dor. Chegando no local o pai foi impedido de ver a filha e recebeu a noticia que ela havia falecido.
A causa do óbito segundo o médico seria de que a bebê teria aspirado leite e o mesmo teria ido até o cérebro, a equipe tentou reanima-la mas sem sucesso. A avó que foi junto com o pai da criança, indagou ao médico se algum familiar estivesse junto isso não teria acontecido, o médico disse que não.
Logicamente que os pais não aceitam essa historia, e eu também não. Confesso que diante a tantas situações já relatas por mim e por esta emissora em relação aos partos e cuidados com recém nascidos, tenho direito a duvidar da capacidade técnica e pessoal do hospital em relação a estes procedimentos.
Este não é o único caso, gostaria que fosse o último pois somente quem é pai e mãe sabe da dor de perder um filho, principalmente, se possivelmente for por negligência médica. Já relatamos e fizemos vários programas com mães que perderam seus filhos em outras ocasiões. De qualquer forma a família solicitou diante a suspeita de morte violenta, a pericia para que toda e qualquer dúvida seja sanada, e caso houver culpados, que os mesmo sejam punidos no rigor da lei.
A situação não está ruim, está péssima, para estar ruim tem que melhorar muito!
O espaço é democrático, se alguém da atual administração quiser se pronunciar, o espaço está aberto
