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Unico Skill reúne C-Levels para discutir educação e futuro

Líderes e C-Levels de mais de 50 empresas do Brasil, como Ambev, Claro, JBS, Mercado Livre, Visa, PepsiCo, Santander, Safra, Banco Bmg, Bradesco, CI&T, entre outras, se reuniram nesta semana, em São Paulo, para discutir o papel da educação como motor de crescimento da economia e da competitividade do país. Eles receberam o economista e diplomata Marcos Troyjo, ex-presidente do banco dos Brics, e o presidente da ONG Parceiros da Educação e da Casa do Saber, Jair Ribeiro.

Um dos temas centrais do encontro foi a escassez de talentos no mercado de trabalho, apontada como principal ameaça aos negócios, segundo a consultoria PwC. “A educação é o único caminho para resolver esse desafio”, afirma Sérgio Chaia, presidente do Conselho e sócio do Unico Skill, empresa de tecnologia que promoveu o evento. “E é por isso que ela virou uma pauta estratégica na agenda dos CEOs brasileiros. Densidade de talentos significa aumento de performance e maior capacidade de inovar e se desenvolver”. Segundo Chaia, esse tema ganhou ainda mais importância nos últimos anos por conta da ascensão de novas tecnologias. “Educação e formação de talentos viraram questão de sobrevivência para as empresas”.

Talento se faz em casa

Os convidados e executivos debateram diversas iniciativas para lidar com o problema — como investimentos na educação básica e a necessidade de um plano de longo prazo — e concordaram de forma unânime que o setor privado pode e precisa assumir um papel de protagonismo nessa transformação.

“As empresas são cada vez mais centrais para se fazer uma educação que vai capacitar o indivíduo aos desafios de uma nova economia”, disse aos presentes o economista Marcos Troyjo. Para ele, a corrida por talentos é a grande disputa empresarial no século XXI. “A saída é a capacitação profissional, ou seja, a construção de um processo quase em espiral entre a experiência adquirida na própria empresa e a aquisição de novos conhecimentos e novas habilidades”, explicou.

O empresário Jair Ribeiro, da Casa do Saber, defendeu a mesma ideia. Para ele, as pessoas são o principal ativo dos negócios. “Assim como as empresas investem nos seus bens de capital quando eles se depreciam, devem também investir para combater a depreciação do conhecimento humano que movimenta o seu negócio. Isso significa investir na educação das pessoas que trabalham com elas. O investimento no seu próprio maquinário humano é fundamental para as empresas crescerem de forma sustentável”.

Inteligência artificial

Outro tema bastante presente no encontro foi o impacto da inteligência artificial nos negócios, que torna ainda mais evidente a necessidade de qualificação dos colaboradores. Para o presidente do Conselho do Unico Skill, Sérgio Chaia, esse foi o “grande propulsor” para a entrada da educação na pauta dos CEOs. “O desafio para o CEO é fazer as pessoas usarem a IA como instrumento de otimização de performance, em vez de temê-la como algo que tirará empregos. O objetivo é capacitar os colaboradores para que tirem o melhor da IA, o que fará a empresa se diferenciar da concorrência”, explica.

Marcos Troyjo reforça a ideia de que a IA não é substituta do capital humano. “A tecnologia não é inimiga do profissional e não deve ser vista dessa maneira. Mas, é claro, otimizar sua aplicação exige upskilling e reskilling”.

Os debatedores reforçaram que o Brasil pode seguir o exemplo de países que impulsionaram o desenvolvimento econômico a partir de investimento em educação, ciência e tecnologia, como Coreia do Sul, China, Índia e Singapura. “Pensem num país como Singapura. Era apenas um porto de passagem logístico, mas se transformou numa sociedade intensiva em serviços financeiros de última geração, uma sociedade muito forte no provimento de serviços de base tecnológica”, destaca Troyjo.

“Reunir lideranças de algumas das maiores empresas nacionais para falar de educação mostra como o mercado está preocupado com o tema. Estamos seguindo exemplos de outros países, mas ao mesmo tempo criando um modelo próprio de acordo com as necessidades das empresas nacionais, e isso é uma excelente notícia para o Brasil”, destaca o CEO do Unico Skill, Joca Oliveira. Ele completa dizendo que o evento posiciona o Unico Skill como um agente catalisador de uma nova mentalidade no setor privado, que defende e promove a educação como fator essencial para o futuro dos negócios e para o crescimento sustentável do país. A empresa de tecnologia criou o primeiro benefício educação ilimitado do Brasil, que funciona nos moldes de um plano de saúde: a organização paga um valor fixo por colaborador, que passa a ter acesso ilimitado a um catálogo com mais de 26 mil opções de graduações, pós, cursos livres, idiomas e mentorias em 90 instituições de ensino, como Wharton, MIT, Kellogg, FGV, USP, Ibmec, Cambly, Fluency, CNA, Coursera, Estácio de Sá, Descomplica, entre outras.

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