Em uma conversa tivemos o privilégio de entrevistar a renomada médica oftalmologista Dra. Hissa Tavares de Lima, de Fortaleza, Ceará. Com uma formação destacada em mestrado e doutorado em oftalmologia, especialização em glaucoma e catarata, ela não se destaca apenas na realização das cirurgias tradicionais porque sempre busca novas perspectivas sobre o controle do glaucoma.
O glaucoma, uma doença que pode levar a uma perda visual incapacitante irreversível sem o tratamento adequado e acompanhamento, foi o foco principal da nossa conversa. Durante muitos anos, o tratamento do glaucoma era medicamentoso, com poucos tipos de cirurgias disponíveis. Há cerca de cinco anos, o Brasil testemunhou a chegada do primeiro implante para cirurgia minimamente invasiva, mas, infelizmente, a pandemia interrompeu muitos avanços.
Em 2022, uma nova esperança surgiu com a autorização de um novo implante de glaucoma no Brasil. Agora, existem dois tipos de implantes aprovados pela Anvisa e pelos órgãos regulatórios: o ISTENT e o XEN45, os dois implantes são para pacientes com glaucoma de ângulo aberto inicial e moderado.
Esses dispositivos representam um avanço significativo, ajudando no controle da pressão intraocular e permitindo que os pacientes evitem novos medicamentos ou, em alguns casos, até mesmo eliminem os medicamentos já utilizados. Dra. Hissa Tavares enfatiza que a intenção final desses implantes é proporcionar aos pacientes um controle pressórico mais eficaz, mas mesmo com os implantes é necessário o acompanhamento da doença de forma contínua.
“A pressão intraocular adequada é crucial para evitar a progressão do glaucoma, que, se não controlado, pode levar à perda irreversível da função visual”, explica Dra. Hissa Tavares. Ela destaca a importância desses implantes, que reduzem a dependência de colírios e garantem um controle efetivo da pressão ocular, mesmo quando o paciente esquece de usar o colírio.
Dra. Hissa Tavares passou por um treinamento inovador no Canadá em dezembro de 2022 para aprender a utilizar o implante XEN45, que foi regulamentado e introduzido no Brasil no ano passado. Agora, ela está aplicando essas técnicas inovadoras em Fortaleza, oferecendo aos pacientes locais uma abordagem moderna e eficaz para o tratamento do glaucoma.
“O treinamento no Canadá foi essencial para trazer o que há de melhor e mais moderno no mundo para os pacientes que têm glaucoma”, destaca Dra. Hissa Tavares. Sua abordagem inovadora não apenas diminui o uso de colírios, mas também visa manter a função visual dos pacientes, proporcionando uma melhor qualidade de vida.
Para aqueles interessados em saber mais sobre os avanços e tratamentos oferecidos pela Dra. Hissa Tavares de Lima, ela mantém uma presença ativa nas redes sociais, sendo encontrada pelo perfil @drahissatavares.
