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Senador Omar Aziz anuncia investigação sobre venda da Refinaria Landulpho Alves

O senador Omar Aziz (PSD-AM), eleito presidente da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado, anunciou em suas redes sociais que abrirá uma investigação para apurar a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, para o Mubadala Capital, um fundo dos Emirados Árabes Unidos. Esse movimento acontece em meio às suspeitas de que as joias avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões dadas pela monarquia saudita ao casal Jair e Michelle Bolsonaro tenham sido algum tipo de contrapartida no negócio envolvendo a RLAM.

A venda da refinaria para o Mubadala Capital foi realizada por US$ 1,8 bilhão, abaixo da estimativa feita pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), que indica que a refinaria valia entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. Essa diferença de valores tem chamado a atenção e gerado desconfianças sobre o processo de venda da RLAM.

O senador Omar Aziz afirmou em suas redes sociais que como presidente da CTFC, ele abrirá uma investigação no Senado sobre a venda da refinaria da Petrobras para o fundo árabe Mubadala Capital. “Qualquer violação ao interesse da União, relação com a tentativa de descaminho de joias, ou qualquer ato que tenha gerado vantagens a autoridades nessa venda, será levado à Justiça para punição dos envolvidos”, ressaltou em seguida.

Segundo o senador, o primeiro passo da comissão será pedir documentos da Petrobras sobre a avaliação de preço abaixo do valor de mercado do ativo brasileiro para os estrangeiros. Essa análise visa esclarecer se houve alguma influência externa na venda da refinaria, bem como descobrir se houve irregularidades no processo.

A venda da RLAM também está sendo investigada pela Polícia Federal (PF), que abriu um inquérito na última segunda-feira (6) para apurar suspeitas de que o governo brasileiro tenha oferecido algum tipo de contrapartida ou vantagem em negócios celebrados com a Arábia Saudita durante a gestão Bolsonaro. A investigação é importante para esclarecer se houve alguma influência externa na venda da refinaria, bem como para descobrir se houve irregularidades no processo.

 

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