Ao estrear no Reino Unido, no início deste mês, o documentário Deixando Neverland, dividiu opiniões e fez com que fãs fossem às ruas de Londres para protestar contra a transmissão, enquanto as rádios, de todo o mundo, proibiram as músicas de Jackson.
Deixando Neverland (cujo título, em inglês, é Leaving Neverland) é dividido em duas partes, é centrado no testemunho de Wade Robson, 36, e James Safechuck, 41, que afirmam ter sofrido abuso sexual quando eram crianças pelo artista Michael Jackson.
O produtor e documentarista, Rudi Dolezal, que trabalhou com Jackson durante vários anos, a partir de Dangerous em 1992, disse que o rei do pop era ”um predador”.
Em entrevista para a PageSix, Dolezal diz ver verdade em Deixando Neverland:
”Eu acredito em quase todas as palavras. É um trabalho brilhante.”
”É difícil acreditar que um ícone não seja mais um ícone”, acrescenta.
Dolezal também fala sobre como o pai de Michael, Joe Jackson, submeteu ao artista uma infância traumática, incluindo a forma abusiva de como ele o ensinou a dançar mais rápido.
”Mas, se o legado de Michael Jackson for destruído por isso, a pessoa responsável é Michael Jackson e mais ninguém”, afirma o produtor.
Na segunda-feira, 18, o diretor de Deixando Neverland, Dan Reed, negou as alegações do advogado que representou Jackson durante o seu julgamento em 2005 por abuso sexual infantil, segundo o qual, as imagens incluídas no documentário teriam sido utilizadas ”fora de contexto”.
No início do mês, o sobrinho de Jackson, Taj, confirmou à NME que ele estava trabalhando em um contra-documentário para contestar as alegações feitas em Deixando Neverland. Alguns fãs do astro anunciaram na semana passada os seus planos de processar Wade Robson e James Safechuck por ”contaminarem” a memória de Jackson.
Michael Jackson negou qualquer denúncia feita antes de morrer em 2009.