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SÃO MIGUEL É A NOVA GAMP?

A ABC foi afastada em acordo com o Ministério Público pois, segundo informações, a administração do Hospital Nossa Senhora das Graças teria um passivo superior a cinco milhões.

Porém, denunciantes afirmam que o passivo hoje supera vinte e cinco milhões.

Uma ex funcionária ingressou com uma ação trabalhista e juntou uma auditoria, que segue no link da nossa matéria.

A São Miguel não presta contas a ninguém, integrantes da ABC tentaram ingressar no Hospital e foram barrados na última semana.

O balanço da São Miguel que deveria ser aprovado pela ABC, que deveria ter auditoria externa e que deveria estar publicado sobre o ano passado, até agora, absolutamente nada aconteceu, continuam fazendo o que bem querem.

Terceirizam serviços de péssima qualidade, temos imagens asquerosas de como as roupas de cama, por exemplo, estão sendo tratadas.

A São Miguel está ofertando leitos de UTI/COVID no Parque Belém e aqui no Gracinha.

No Hospital da nossa cidade, a ideia é abrir 10 leitos de UTI/COVID na Ala Vermelha, o que é de altíssimo risco, já que o Hospital não possui estrutura de isolamento.

Caso se confirme, isso é uma verdadeira tentativa de genocídio, pois a mistura de presos UTI normal com COVID, possui consequências nefastas, muitas pessoas morrerão.

Segundo informações, os médicos estão sem receber novamente.

Dipirona tem na Farmácia do outro lado da rua, mas não no Hospital.

As enfermeiras estão sendo orientadas a comprar, tirar a nota e depois o Hospital paga, isso quando não é a própria família a providenciar.

Fizeram divisões aonde não tem como fazer o isolamento correto para a COVID.

Segundo informações, quando falar que o diretor técnico é o Dr. Glauco, até pode ser, o Glauco é um dos sócios da empresa no CNPJ, que mais ganha dentro do Hospital, segundo uma fonte.

Referem que o contrato melhor que tem é da BK.

As autoridades não querem saber quantos intensivistas tem no Gracinha?

Precisa na UTI, especialistas em COVID, por isso que foi feito como referência o HU pq lá tem esses especialistas, no Nossa Senhora das Graças não tem.

Eles dizem que tem equipe, mas segundo informações, não tem.

Eles dizem que os médicos estão em dia, mas os anestesistas estão querendo parar e pediram reunião com a ABC.

Ainda de acordo com denunciante anônimo, o Conselho Municipal de Saúde deve pedir um relatório de como está sendo feito essa transição dentro dos espaços do Gracinha para receber os pacientes de COVID.

A suspeita é de que, como a empresa está com um contrato prestes a ser rompido, oferece tudo, pois em um momento de guerra, as Prefeituras precisam de leitos.

Mas basta olhar o que tem lá.

Não tem um lote de equipamento de segurança, não tem capote, nada adequado a leito de UTI/COVID.

Os médicos estão pensando em pedir afastamento por falta de condições de segurança.

O Conselho Deliberativo da ABC pretende fazer uma carta para denunciar ao Prefeito e Secretário tudo o que esta acontecendo lá.
Pedindo uma relação do que foi comprado de equipamento de proteção, dos profissionais que a São Miguel diz que tem, quem é o diretor técnico ( se é o sr. Glauco, ele tem mais interesse na São Miguel do que a própria São Miguel), afirma a fonte.

Quais são os médicos especialistas no C19?

O que foi comprado de equipamento para receber esses pacientes no Graça?

Os medicamentos?

Os respiradores para dentro da UTI são dez?

Estão seguros e isolados adequadamente?

Agora, se tem que abrir para o SUS e para os convênios para receber pacientes, quando tiver esses 10 lotados, faz o que?

Para onde encaminhar?

Como fazer para isolar a parte de baixo da emergência se a circulação de funcionários, de pacientes e médicos é toda lá?

Como fazer se os ambulatórios de consulta são todos lá?

Como isolar essa parte?

A Prefeitura repassou verba para comprar os EPIs?

Quanto de EPI foi comprado e aonde estão?

Diz a fonte que, com a estrutura, podem receber 20, talvez 30, porque desses vão multiplicar para 100, 200, 300 pacientes e que, provavelmente, dependendo da gravidade, vão todos a óbito em decorrência da mistura dos leitos UTI/COVID.

Diz a fonte que a Prefeitura ofereceu o pagamento certo, não é incentivo algum, um valor entre 600 a 800 mil Reais pelos leitos, mas que na realidade vão acabar só servindo para contaminar pacientes graves.

Explica que, na Emergência SUS, na sala vermelha, está toda com COVID, 10 leitos de UTI não tem como separar, quem conhece a UTI sabe que não tem como isolar, então os pacientes de COVID vão ficar misturados com os outros, não tem como ter divisões.

Nos convênios, sala vermelha, nós temos os pacientes com outros problemas e a parte de leitos para COVID, então estamos indo muito bem (ironiza).

Não estão sendo comprados os medicamentos que é o que o sr. Santana está fazendo, a não ser que sejam passados os relatórios da São Miguel (que estão em atraso).

Na sexta não tinha sequer dipirona no Hospital e faltam remédios na oncologia.

Afirma que tem uma empresa chamada BK que contrata médicos estagiários para trabalhar na UTI (a do melhor contrato financeiramente).

Como um estagiário vai cuidar de casos de COVID?

Não tem um diretor técnico para assumir o Hospital, não se tem nada?

Não tem como fazer esse atendimento sem especialistas, não tem pneumologista, não tem infectologista, enfim, não se tem o que se precisa basicamente.

Afirma também que a sala vermelha não é mais, é COVID.

Passaram os outros pacientes do lado e a sala de medicação do outro lado. Sem nenhum isolamento, não tem macacão de Taivec, tampouco respitadores.

Temos enfermeiros trabalhando com uniforme normal, com máscara normal.

Alega que, “para receber 800 Reais da Prefeitura, nem sei se é esse o valor, pode ser menos, pq tem desvios monstruosos lá dentro e a São Miguel vai querer emendar alguma coisa, não aceito.”

A São Miguel havia marcado de comparecer na Sexta-feira, mas desmarcaram em cima da hora.

Não gostaram do questionamento sobre ser uma nova GAMP e queriam direito de resposta.

Eles possuem todo o direito de resposta e nós, o das perguntas.

E nem perguntamos sobre outras cidades, pois não existe contrato com a São Miguel que esteja andando sem imbróglios jurídicos.

Aguardamos respostas da São Miguel a qualquer momento e deixamos as portas abertas para a ABC, para o Ministério Público, para a Polícia Federal, para o Secretário de Saúde, para o Conselho de Saúde,… enfim, para qualquer autoridade ou interessado que queira ajudar a clarear a situação do Hospital Nossa Senhora das Graças.

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Rodrigo Schmitt
Rodrigo Schmitthttp://realnews.com.br
Advogado criminalista há 25 anos, jornalista e gremista de coração
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