Conta o aprendizado que tudo o que é consumido pelo fogo vira cinzas. Na mitologia, a Fênix, ao chegar ao fim da vida, se deixa consumir pelo fogo e renasce das cinzas, ou seja, retorna à vida. Na vida, depois de todas as dificuldades e trevas, somente resta renascer.
Não é o que acontece com o Futebol, principalmente o Gaúcho! Estão renascendo do carvão. Antes de existir o fogo para consumir, estão querendo renascer do que será consumido ainda. Isso é falta de reconhecimento e aprendizado.
Mano Menezes, em suas últimas entrevistas, disse reconhecer a dificuldade e entender que não deveriam recuar para segurar o jogo. Mas nos últimos cinco jogos, foram três revezes depois da vitória estar basicamente consumada.
No jogo contra o Santos, depois de estar ganhando e jogando melhor que o adversário, era possível ouvir os gritos do treinador pedindo para o time recuar. Empataram! O clube precisando pontuar e covardemente o sistema foi mantido. Responsabilidade do treinador ou dos jogadores?
Na entrevista seguinte, disse que havia melhora e expectativa, mas novamente, no momento pela Libertadores contra o Independente, o time esteve melhor, iniciou marcando, recuou e cedeu no final. Na sequência, se recuperaram, mas nos jogos seguintes, por falta de treino, preparo ou porque mantiveram o sistema anterior, não conseguiram resultados e nem se impor. Sem reconhecer que era necessário mudar o sistema e sem perspectivas, e devido aos últimos acontecimentos extra campo, a diretoria, talvez tardiamente, resolveu trocar o treinador.
Renato Gaúcho, que deu uma “aula gratuita” para a imprensa após o Grenal, de como montar uma estratégia, depois de uma vitória fora com time misto, mas quando chegaram os titulares, não conseguiram jogar e ganhar dos adversários de expressão, como foi contra o Flamengo, e novamente se justificou dizendo que deveria cobrar de times que investiam tantos milhões. Resultado! Vende um Grêmio multivencedor, onde ninguém pode criticar, e compra-se um Grêmio que diz ter renascido das cinzas depois da segunda divisão, mas ainda é carvão que não foi consumido. Joga com dificuldades e supera adversários frágeis e no grito, na ameaça para quem critica e no sufoco, geralmente no final do jogo. E daí? O importante é a imortalidade, são os pontos!
Penando assim, foi parar na segunda divisão. E coitado de quem fale sobre estes pontos! “Não venham criar crise aqui”, “são ‘cornetinhas'”. Mas ele pode criar crise nos outros criticando os adversários e o rival.
Cuidado, estão deslumbrados com o segundo lugar na tabela! Não é Real! É Fake! #risos e gargalhadas! Enquanto fogem para não responder, calar cobranças e questionamentos, maquiar a situação, nada é Real!
Tanto Renato quanto Mano estavam juntos vendo melhoras depois das dificuldades, mas ainda agindo da mesma forma quando chegaram. Viver somente de motivação ajuda, mas não resolve.
Nada mudou, mas está mudando! Resta saber o que?
Analisemos!