Desde os “anões do orçamento” não se via um congresso tão minúsculo e cheio de mutretas. Descarados apoiadores de orçamentos secretos com interesses próprios, ávidos pela destruição “lucrativa” do meio ambiente e de povos originários, donos de pautas ultraconservadoras e apoio a criminosos. Um congresso marcado por atuações vergonhosas e presidentes fracos e inúteis nos comandos da Câmara e do Senado.
Já vimos esse filme. A anistia a golpistas, chamada disfarçadamente de dosimetria, ou seja, uma redução de penas a golpistas que atacaram instituições federais, planejaram assassinar autoridades e atentaram contra a democracia, configura-se no aval a novos golpes, dignos de repúblicas de banana, de tiranos submissos ao Grande Capital.
Vemos de tudo na Casa da mãe Joana. Deputados e senadores tentando salvar mandatos de pares envolvidos em crimes, numa suspeita cumplicidade, ao criar obstáculos à Polícia Federal e ao Supremo Tribunal Federal nas investigações e punições. E o que dizer da compulsão por usar o orçamento público ao seu bom proveito e dos seus, de modo secreto, é claro? Isso demonstra o quanto estão interessados no bem coletivo (…)
Enfim, não faltam maus exemplos e sobram atitudes contraditórias, como a tentativa de cassação de um deputado que sentou por 1 hora na cadeira do “reizinho” e a impunidade dos deputados que tomaram a cadeira dele por 36 horas. Não são todos os congressistas assim, mas uma maioria eleita na sombra do mito enjaulado ou mantida pelos cofres do centrão. Se a cara-de-pau não bastasse, a cara da “legalidade” criada por decretos da noite para o dia, em regime de urgência, serve.
Coitado do país que tem representantes políticos desse nível! Por isso a Educação não progride, a violência se alastra e a libertinagem das redes sociais sem filtros transforma assuntos sérios em fakenews, favoráveis à manipulação de mentes adormecidas e vulneráveis. É assim que esses “centrões” e a extrema-direita nadam de braçada no mar da ignorância. Pois quem tem um pingo de lucidez não daria chance a essa escória se eleger e muito menos se reeleger em 2026.
