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Qual a solução para saúde em Canoas?

 

Não importa a gestão e governo, a saúde em Canoas nos últimos anos sempre esteve na UTI. A dificuldade da gestão pública em resolver ou pelo menos minimizar os problemas da saúde de Canoas, se acumulam e tornam os ambientes de atendimento insustentáveis para profissionais e a população. 

São recorrentes as reclamações de atendimentos da população nas UPAS, hospitais e postos, falta de profissionais como pediatra para atendimentos é uma das maiores reclamações da população. Os profissionais da enfermagem, por exemplo, que chegam à exaustão durante os plantões para atendimento reclamam da falta de estrutura, materiais e até mesmo atrasos  nos pagamentos. 

A atenção com os profissionais da enfermagem deveria ser prioridade, pois são estes trabalhadores que prestam de fato os atendimentos e cuidados no geral, muitas vezes absorvendo a revolta da população injustamente. Não é incomum receber vídeos e denúncias por redes sociais de conflitos e tumultos em UPAS, postos de saúde e hospitais, nos últimos dias um episódio na UPA do Guajúviras tomou as redes sociais de Canoas, motivo ? Falta de atendimento e médicos para atender a população, no caso específico tratava-se de uma mãe que  não teve seu filho menor atendido. 

Neste período de troca de temperatura é sabido que crianças e idosos são mais vulneráveis e que os atendimentos são potencializados, isto é de conhecimento há anos, todos os anos se sabe que neste período os atendimentos aumentam, e todos os anos a falta de material, profissionais e estrutura se repetem, seria coincidência ou falta de gestão? 

Onde  está a solução ? Inicialmente é preciso reconhecer o problema e parar de ignorar os anseios dos profissionais de saúde e da população, citar números ou fazer referências negativas a gestão passada, não irá resolver o problema de uma mãe com seu filho nos braços, esse tipo de justificativa por gestores mostram claramente o despreparo e falta de competência para gestão de saúde.

A população quer e merece ações efetivas e objetivas – não cerimónias e pintura de prédios – entregar a gestão da saúde à médicos e enfermeiros(as) seria o mínimo esperado para uma mudança de realidade, ouvir os profissionais das frentes de trabalho igualmente seria o primeiro passo, respeitando os trabalhadores com justo pagamento em dia, dando o mínimo de estrutura para execução de seu trabalho. 

Canoas já teve períodos de saúde plena, algo ocorreu na gestão pública e relações que interrompeu um ciclo, resultando em um caos total na pasta da saúde da cidade, Canoas é uma das poucas cidades com HPS do Estado, quatro UPAS, dois Hospitais e UBS nos bairros, esta estrutura deveria garantir ao cidadão atendimento digno, acessível e pleno, contudo a saúde, a população e os profissionais em Canoas mais uma vez pedem socorro, e  pelo jeito, no momento, não tem pra onde ir. 

Muita luz a todos.

 

O medo da chuva 

O mês de maio traz para o gaúcho lembranças que machucam, as enchentes vivenciadas há aproximadamente um ano, ainda fazem parte da rotina e conversas de muitos gaúchos afetados direta e indiretamente pelas crises das águas. 

Muitas questões são debatidas diariamente pelas autoridades, o cidadão por sua vez aguarda ansiosamente definições e principalmente ações que visem minimizar danos em caso de situações semelhantes de maio de 2024. 

Uma das questões mais mencionadas em redes sociais é o desassoreamento do rio/lago Guaíba, que ainda não ocorreu de forma plena. Alimentado por inúmeros vídeos e postagens de especialistas e anônimos, o assunto tomou a pauta novamente diante dos últimos dias e das previsões de novas chuvas, sobretudo com a divulgação da situação de cidades da Argentina que sofreram com fortes chuvas e alagamentos nas proporções do que ocorreu aqui no Estado. 

Imagens de ilhotas de areia no meio do Guaíba assustam os leigos que desconhecem os pareceres técnicos sobre a situação do lago Guaíba, a falta de explicação direta dos gestores públicos também preocupam a população que a cada previsão de chuva e anúncio da Defesa Civil, causam ansiedade e por muitas vezes pânico. 

Falar sobre o assunto ainda é pertinente – e sempre será – diante de uma sensação de ócio das autoridades, ou a falta de esclarecimentos para a comunidade que convive no entorno dos rios e lagos. 

Bairro Mathias Velho foi um dos mais atingidos, causando prejuízos e perdas .

Alguns políticos, sobretudo parlamentares, têm divulgado em suas redes sociais informações sobre projetos e pedidos para agilizar obras e adoção de medidas para solucionar e preparar proteção para as cidades, as informações prestadas nem sempre correspondem  a medidas adotadas pelos executivos, são muitas vezes críticas e requerimentos sem ações efetivas. O governo federal anuncia verbas, assim como do Estado, mas a população não vê obras em execução. 

O gaúcho da região dos rios e lagos anseiam por medidas visíveis e efetivas, para tranquilizar esse período de fortes chuvas, ninguém quer vivenciar o ocorrido em 2024, assim esperamos. 

 

Seja positivo, agora.

Quando tiver que refletir sobre algo, seja sempre positivo! 

O ideal de futuro não permitem que o presente seja contemplado com entusiasmo, pensar no querer ser, e o que se é, sempre foi um dilema da vida adulta. 

Analisar o ponto de partida e projetar a chegada de nossos objetivos é importante, mas observar o percurso, experiências e conquistas durante a jornada é mais importante e esplêndido, olhe o início e observe onde está agora, verás que você evoluiu muito de alguma forma, e merece todos os parabéns da pessoa mais interessante e relevante da sua vida, você mesmo(a).

Ainda que o mundo  seja complexo, procure nas pequenas experiências e convivência ser feliz e ter satisfação agora, neste momento, não perder a oportunidade de criar boas memórias e experiências com quem compartilha sua estadia nesta vida, este é segredo. 

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Rodrigo S. de Souza
Rodrigo S. de Souzahttps://realnews.com.br/
Comentarista, Bel. Direito, Advogado, Sociólogo e Político.
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