Depois de muitas teorias e especulações, surgem os nomes oficiais para a disputa ao cargo de prefeito em Canoas, finalmente temos as definições dos candidatos. Em uma eleição que será marcada pela extensão da polarização Bolsonarismo vs PT, além da evidente situação de revolta local em razão das enchentes e faltas que ocorrem na crise por parte do poder público, vamos ver a resposta nas urnas, conforme entendimento da população no geral.
Na sequência, os postulantes a câmara de vereadores, que apresentaram seus nomes para o pleito, enfrentam um difícil desafio, a defesa do indefensável, em relação às inúmeras polêmicas envolvendo o serviço público durante a crise das enchentes, ou, buscar sustentar nomes vinculados a debutante direita bolsonarista canoense – Ou seria oportunista? Enfim, o PL, estranhamente, optou em arriscar-se com nomes viciados em governos já conhecidos dos canoenses, que ao contrário do que prega o líder da direita do Brasil, ex-Presidente JB, alguns nomes não preservam nenhuma fidelidade a projetos, grupos ou siglas.
Ainda sobre os candidatos a vereadores, esses enfrentaram a possível antipatia da população das regiões afetadas e não afetadas – os voluntários da cidade toda participaram dos resgates, com auxílio de fora do Estado inclusive. Para quem circula nas comunidades e região do centro, dialogando com populares, conhece bem a realidade da cidade, que já estava enfrentando dificuldades em relação a saúde, educação e alternância do comando do executivo, além do fato da cidade de Canoas ter sido uma das mais prejudicadas em relação a crise das águas, inclusive com maior número de óbitos, alguns por razão do “evacua ou não”, infelizmente.
A Última coisa que o canoense precisa é de discursos e mais promessas, não haverá surpresas de ocorrências de recepções mais ríspidas do povo, para aqueles que se aventurarem em insistir nos pedidos de votos em um momento de tanta fragilidade. Nesse clima, o que se espera é um senso coletivo de autocrítica do eleitor médio, e, uma renovação geral para a casa do povo. A oportunidade de qualificar e modernizar o pensamento político de Canoas é essa.
Já a campanha para o executivo, apesar das composições formadas com outros candidatos – Tendenciosamente formada é verdade, contém ironia! A tendência é a concentração na disputa entre o governo de situação e da principal oposição representada, pelo grupo local bolsonarista que se uniu (com perdão da redundância), com União Brasil do Dep. Busato – Ex-Prefeito. A disputa pelo Paço Municipal, será marcada por acusações e cobranças de ex-companheiros, colegas de governo e aliados que até ontem estiveram juntos, mas na política tupiniquim o termo “pragmatismo” é usado como justificativa para composições estranhas.
Além das pautas tradicionais da política eleitoral, se espera que as limitações da cidade em relação às enchentes, seja constantemente tema de cobrança. O eleitor precisa ter atenção, toda eleição em Canoas sempre teve um clima tenso, as disputas nos últimos anos tem sido marcada por lendas urbanas, envolvimentos obscuros nas comunidades, boca de urnas, conflitos e traições de amigos de infância.
A comunidade ouvirá promessas ainda mais elaboradas, soluções para “reconstrução”, frases de efeitos e principalmente cobranças sobre possíveis apoios/auxílios prestados com as doações e serviços dos voluntários, no estilo “eu ajudei na enchente, lembra! Agora preciso do teu voto”, em outubro o canoense médio mostrará nas urnas o resultado de sua frustrante experiência.
Agronegócio em risco
Neste dia 08 de agosto os agricultores e empresários do agronegócio se mobilizaram com manifestações marcado pela reunião de tratores, os agricultores gaúchos reuniram em Porto Alegre centenas de máquinas agrícolas em protesto (Organizados, importante mencionar), para chamar atenção da população sobre os riscos da quebra produção do agronegócio no Estado, mirando a ócio do governo federal em relação ao apoio a classe produtiva do RS, que ainda aguarda medidas efetivas.

Os trabalhadores exigem agilidade e cumprimento das “promessas” do governo federal sobre os recursos, linha de créditos e suspensão de dívidas, conforme lideranças e especialistas, no RS estima-se perdas de R$ 3 bi e uma década para recuperar produções inundadas.
O evento contou com a presença do Governador Eduardo Leite, que manifestou apoio ao agronegócio gaúcho, assim como endureceu as críticas ao governo federal, pois a União tem anunciado recursos que na prática ainda não foram entregues. Além do governador, lideranças e deputados, de diferentes partidos, compareceram no evento e prestaram apoio ao evento marcado simbolicamente pelos tratores.
Olimpíadas de 2024 é delas

Depois da desastrosa e racista postagem do ministério do esporte, que colocou um macaco no barco do Brasil, o governo do amor, que ignorou as reclamações dos atletas olímpicos, sobre a falta de estrutura e apoio aos representantes de nosso país, ainda se atrapalha, as queixas vão desde, o vestuário limitado e fora de contexto, até a falta de recursos para equipamentos adequados. Em resposta às críticas, rapidamente o Planalto editou uma MP isentando impostos sobre a premiação de atletas, o que se tornou um debate nos últimos dias, e, um incômodo interno na gestão Janja, Ops! Gestão Lula.
As olimpíadas de lacração e likes, já demonstrada na abertura e rapidamente corrigida (de forma simplória é verdade), está marcada por polêmicas, atletas passando mal pelo rio contaminado (Rio Sena), boxeadora transgênero sendo questionada, uniformes..,.
Ainda bem, que para os brasileiros, o foco ficou na torcida pelas meninas da ginástica artística, judô e futebol (Feminino) – aliás já podemos dizer que essas olimpíadas foram todas delas?
Na Real, vem aí.
O portal de notícias e rádio Realnews, inova mais uma vez, em breve teremos um espaço para diálogos e opinião de lideranças, acadêmicas, políticas e personalidades, em formato podcast.
A atração trará o debate sobre assuntos diversos e buscará opiniões reais e diretas, aguardem!