Aconteceu a tão esperada inelegibilidade por 8 anos do maior representante da extrema direita no Brasil. O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no TSE manteve o placar esperado de 5 x 2. Os dois votos contrários de juízes declaradamente bolsonaristas já eram esperados. As forças progressistas comemoram o esforço do judiciário em manter nossa frágil democracia viva, após ser tão atacada por ações terroristas e fakenews.
Porém, o fascismo não está morto e continua espinhoso, com outros representantes ávidos por poder substituir o “mi(t)(c)o” deles. A ex dama preferida do Valdemar (presidente do PL) não apresenta as melhores condições devido ao “rabo preso” a pagamentos suspeitos e à língua limitada a explanações religiosas. O provável a ocupar a vaga do inelegível é o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Mas outros começam a afiar suas palavras em ódio e grosserias com o intuito de clonar a estupidez do destronado, como o pequeno deputado direitista Nikolas Ferreira e milicos eleitos na onda bolsonarista.
Os espinhos do fascismo ainda estão à mostra e podem ferir a carne dos ingênuos, que esquecem dos milhares de mortos na pandemia por incompetência e mau-caratismo, do massacre dos yanomanis, dos 12.579km2 de floresta amazônica destruídos, do aumento da desigualdade, do ódio propagado, do preconceito fatal e retrocessos sociais, causados pelo desastroso governo de extrema direita. Sem falar nas mentiras que elevaram preços e transformaram ossos em comida, canetas em armas.
O fascismo, ao sair do armário, desnudou muitos familiares, “amigos”, colegas e conhecidos. Nos fez saber quem são e o que pensam essas pobres massas cinzentas. Boa parte da religião evangélica apoiou ativamente a marcha fascista, fazendo muitos questionar se não teriam mais proximidade com o Asmodeu do que com os ensinamentos de Jesus. Mas também disse muito sobre falsos pastores e suas igrejas/fábricas de dinheiro. A ciência foi bombardeada com “achismos” nas bolhas de redes sociais. Gurus surgiram da noite para o dia com absurdos como a Terra Plana. O Brasil quase voltou a ser a Terra do Nunca Mais Democracia, usurpado por eternos paranoicos e interesseiros seres verde-olivas.
Se continuarão mentindo e brincando de cidadãos do “bem”, indiferentes a causas sociais e assassinatos de “minorias”? Adivinhem.