O Ping Pong era duplo jogo: também significante
De mútua escolha com a menina ficante, parceira
de pegar a mesa e de uma cola, de escolha, nos tempos de escola.
Ainda não era “tênis de mesa”, e eu buscava uma princesa.
Na queles tempos de timidez, sina, não conseguia nem ir à piscina.
Era a saída de um guri ruim de bola, que jogava no gol, sem falo, sem fala, sem amiguinho, carente, sozinho!
Era tempo de Chiclete: Eu grudadinho, demandando aceitação, carinho! A marca primeira, Ping Pong, minha preferida, era explosão colorida, sem o beijo, nunca trocado, buscando uma ONG ao meu espirito tão desamparado: Tutti-frutti ou hortelã, brincando com o carrinho de rolemã!
Depois, com os chicletes vinham incrementos, trocas de figurinhas, tatuagens, imagens de dores, Ploc, esperanças e divertimentos, tiques, toc-toc.
Vinham amores como bolas sem complacências, que estouravam logo, deixando lamentos, impaciências.
A marca ADAMS era tão social, servia para um hálito não estragado, que devia ser comportando, bom e habitual!
E o Bubbaloo era gozo puro: o de morango, meu preferido, sublimava o não ser
de um coro, correspondido.
O Ping Pong Sumiu por ser duro como meu medo do furo, do mundo, do que ainda iria mastigar no resgatar futuro!
Agora, o jogo na mesa, na cama, na boca, pivete, chiclete segue num Ping Pong com sal, desejo abissal no Sangue animal, que ainda ferve, Bubbaloo, alma na maresia, guardando a Lua e a poesia que ainda é tua!