O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, divulgou hoje (16/05) a redução dos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha (GLP). Os novos valores entrarão em vigor a partir de amanhã (17).
O anúncio foi feito em conjunto com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após uma reunião entre os dois em Brasília. De acordo com Jean Paul Prates, as reduções nas distribuidoras serão as seguintes:
- Gasolina A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
- Diesel A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
- Gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg (-21,3%).
Com essa diminuição, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final poderá ficar abaixo de R$ 100. No entanto, é importante ressaltar que o valor praticado na revenda não é diretamente controlado pelo governo.
As denominações “gasolina A” e “diesel A” referem-se aos combustíveis puros, antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.
“Ainda é importante destacar que o preço efetivamente cobrado do consumidor final nos postos é influenciado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro das distribuidoras e revendedoras”, afirma a Petrobras no comunicado.
No início da manhã, a empresa estatal anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno. Com isso, a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas variações do dólar e do mercado internacional de petróleo, foi revogada. Essa fórmula também considerava os custos logísticos de transporte e taxas portuárias, por exemplo.
“Essa nova política, além de promover uma abordagem comercial adequada, visando a competição interna e tornar os preços mais atrativos para os consumidores, reduzirá o impacto na inflação. Além disso, ajudará o Brasil a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central, para que possamos reduzir nossa taxa de juros”, afirmou Alexandre Silveira.
“A Petrobras se livrará de muitas restrições que a colocavam, muitas vezes, em posição desfavorável. Pois a volatilidade era uma obrigação que ela tinha que cumprir, muitas vezes, prejudicando tanto os consumidores quanto a própria empresa. O governo ganha, mas principalmente os brasileiros e as brasileiras saem ganhando”, declarou.



