Nova sigla aposta em Evandro Augusto (44) como candidato nas eleições de 2026
O Partido Missão anunciou nesta segunda-feira (29) o nome do policial rodoviário federal Evandro Augusto, 44 anos, como pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul em 2026. O movimento já havia sido antecipado pelo representante estadual da legenda, Jota Júnior, durante visita ao estado em julho.
O anúncio ocorre logo após o partido receber parecer favorável do Ministério Público Eleitoral quanto ao cumprimento dos requisitos formais para sua criação.
Segundo a direção da sigla, a principal bandeira da Missão será o enfrentamento implacável ao crime organizado.
“Evandro tem reconhecimento da população pelo trabalho no combate à corrupção e pela atuação firme na Segurança Pública. A Missão nasce para recolocar o estado em posição de protagonismo nacional, valorizando suas potencialidades. Buscaremos formar uma chapa majoritária que represente esse propósito”, destacou Jota Júnior.
Perfil do pré-candidato
Evandro Augusto é policial rodoviário federal há 11 anos, jornalista e especialista em educação, mercados ilícitos e crime organizado. Nos últimos anos, ganhou visibilidade nas redes sociais por suas críticas a famílias tradicionais da política gaúcha, como os Covatti e os Moraes.
“A política dos entregadores de emenda fortalece oligarquias que nunca tiveram compromisso com um Rio Grande poderoso. Esse patrimonialismo precisa ser denunciado, e é o que vamos fazer durante a campanha”, declarou o pré-candidato.
Principais desafios
Ao falar sobre os problemas do estado, Evandro destacou três pontos centrais:
A dívida de R$ 133 bilhões,
A infiltração silenciosa do crime organizado na máquina pública,
Os gargalos logísticos que travam a economia gaúcha.
“A Missão me convidou a liderar um projeto que enfrente de forma realista esses desafios. Com coragem e imaginação, vamos recolocar o Rio Grande do Sul como protagonista no Sul do Brasil”, concluiu.
A nova legenda
O Partido Missão reuniu as 547.043 assinaturas exigidas para formalização e tem vínculos com o Movimento Brasil Livre (MBL), grupo de direita que ganhou notoriedade no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
