O PL, o partido de Jair Bolsonaro, acusou o senador Sérgio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato, de cometer abuso de poder econômico e se beneficiar de caixa 2 nas eleições de 2020. Segundo o PL, Moro, antes de se candidatar ao Senado pelo União Brasil, foi pré-candidato a presidente pelo Podemos, o que teria sido um “estratagema pernicioso” para arrecadar mais dinheiro. O partido afirma que Moro teria ultrapassado o teto de gastos permitido na legislação. O processo foi aberto em novembro de 2020 e, recentemente, o sigilo foi revogado.
Além disso, o PL também acusa Moro de arrecadar doações eleitorais não contabilizadas, o que seria considerado como abuso de poder econômico e indícios de corrupção eleitoral. O processo está sendo julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
Moro, por sua vez, nega as acusações e afirma que sua pré-candidatura a presidente pelo Podemos foi legítima e não teve relação com sua posterior candidatura ao Senado pelo União Brasil. Ele afirma que todas as doações e gastos de sua campanha eleitoral foram devidamente registrados e estão de acordo com a legislação eleitoral. Ele também tem se posicionado publicamente contra a corrupção e defende sua postura ética e integridade durante sua carreira como juiz. O processo ainda está em andamento e aguarda decisão do Tribunal.