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Panela de pressão antes do clássico

A chegada da delegação colorada de volta a Porto Alegre após a derrota diante do América na última quarta-feira (17) em Belo Horizonte foi extremamente conturbada.

No Aeroporto, cerca de 50 torcedores estavam a espera da comitiva entoando palavras de ordem que pediam raça e ofendiam principalmente o presidente Alessandro Barcellos e o goleiro Keiller.

Pedras foram arremessadas contra o ônibus do Inter chegando a quebrar um dos vidros. Estilhaços atingiram o zagueiro Nico Hernández e o preparador de goleiros Leonardo Martins.
Por meio de nota, o clube informou que os profissionais não se feriram gravemente. Já esperando algum tipo de protesto, a direção colorada acionou a Brigada Militar, que na contenção precisou usar spray de pimenta e balas de borracha.

Ainda em nota oficial, o clube destacou que acha legítimas todas as formas de manifestação desde que não sejam feitas de forma violenta.

A preparação para o Grenal terá portões fechados. O técnico Mano Menezes deverá comandar o Internacional pela última vez, pois circula nos bastidores, que mesmo vencendo, não há mais clima para sua permanência junto com o grupo de jogadores.

Confira abaixo anota do clube sobre as manifestações da torcida:

” O Sport Club Internacional informa que o ônibus da delegação colorada que deixava o Aeroporto Salgado Filho foi atingido por pedras ao sair do local. Uma delas quebrou um dos vidros e os estilhaços atingiram o atleta Nico Hernández e o preparador de goleiros Leonardo Martins. Os profissionais foram atendidos e não tiveram ferimentos graves.
O clube lamenta o incidente, ao mesmo tempo em que reforça que considera livre a manifestação de torcedores, dentro dos limites de ordem e civilidade. Repudiamos qualquer tipo de violência.”



Foto: Rádio Grenal

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Peter Jaques
Peter Jaqueshttp://realnews.com.br
Peter Jaques é jornalista e criador de conteúdo apaixonado por contar histórias autênticas — do jornalismo esportivo à cobertura musical independente. Já atuou como repórter na Real News, acompanhando de perto as emoções do Sport Club Internacional, e também deu voz à cena alternativa em projetos como Preto No Metal e Motim Underground. Formado em Jornalismo pela UNIFRAN, une reportagem, locução e produção digital para criar conteúdos que informam, conectam e emocionam. Entre o campo e os palcos, sua escrita se destaca pelo olhar crítico e pela capacidade de envolver o público, sempre valorizando a experiência humana por trás de cada história.
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