Esta frase reflete uma realidade certa e ampla em todos os sentidos: ‘Oposição, pode esperar, a tua hora vai chegar’, e chegará mesmo. Este é um ciclo da natureza e da vida. Tudo o que começa um dia terá um fim nestes ciclos. Esta realidade é a mesma para todas as coisas, situações e instituições. Será assim nas instituições, na sociedade, na política.
No momento em que alguém assume uma ‘situação’ de pensamento, conduta ou administração, pode-se iniciar uma oposição a isso, e a partir deste momento, tudo o que for criado e realizado pela oposição será usado quando esta se tornar situação. Mas isso é certo. A hora da oposição vai chegar. Na atualidade ou no futuro, chegará.
O Inter hoje está no processo eleitoral e, desde o momento em que a atual gestão assumiu, obteve uma oposição fortíssima, que, no primeiro ano, já iniciou um processo para anular a eleição e seguiu durante todo esse período buscando situações de confronto, anulação do trabalho, torcendo contra o próprio clube nos jogos para justificar como time perdedor e usar como mais um argumento para a mudança de direção, gerando desconfiança no torcedor, desarmonia e desequilíbrio na instituição.
Uma coisa é certa. Oposição, pode esperar que a tua hora vai chegar. Poderá ser nesta eleição ou na próxima, mas tenho certeza de que o principal opositor hoje, o candidato Roberto Melo, terá a oportunidade de ser eleito presidente do Sport Club Internacional e mostrar suas habilidades para fazer a sua gestão. No entanto, ele também herdará com intensidade multiplicada a mesma oposição que ele realizou naquele momento em que assumiu esta posição. Será de uma intensidade superior aos três anos recebidos pela atual gestão, devido ao promovido e realizado no administrativo e futebol, resultando em grande possibilidade de ser campeão da Taça Libertadores da América, mas com exposição do clube e time com críticas e desarmonias para justificar falhas e descrédito. Quem perde com isso não é o partido ou a gestão. É o time, é o clube. Porque onde a situação cria a oposição destrói, invertendo as funções constantemente.
No Grêmio, a situação descrita foi parecida, mas menos intensa. A diferença é que não foi tão exposta tanto interna quanto externamente, o motivo foi o desgaste pela gestão com a queda do clube para a segunda divisão. Mas também promessas de contratações mirabolantes, de salvar o clube e tudo que já sabemos.
Na realidade atual, é inadmissível tais atitudes, com tantos estudos e formação sobre gestão de empresas e pessoas, clubes tomarem tais atitudes sabendo que essas práticas políticas antigas contrariam a imagem e harmonia da identidade e marca dos clubes, gerando eternas rivalidades podendo causar danos, alguns irreversíveis com o passar dos anos.
Então, podemos ter certeza, oposição, pode esperar que a tua hora vai chegar, e com ela, tudo aquilo que foi criado quando estava nesta condição.
Analisemos e boa eleição sempre!