O bolsonarismo acabou? Não. O fascismo está alojado na alma amarga de alguns. Mas está derretendo em fogo nada brando.
Das jóias fardadas ao depoimento do hacker Walter Delgatti na Polícia Federal e na CPI dos atos golpistas, não paira mais dúvida da suspeita de que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro era o chefe de uma máfia golpista e corrupta instalada no governo federal e nas forças armadas, com ramificações políticas, empresariais e estrangeiras.
Um vergonhoso uso do poder publico e privado que resultou, por incompetência e descaso, nas milhares de mortes durante a pandemia da Covid e no incentivo ao garimpo e desmatamento ilegais, assassinos de terras e povos originários.
E pensar que esses sujeitos tentaram se manter no poder pela força e contra o processo democrático, saudosos de tempos ditatoriais quando tudo podiam, torturavam e matavam. Não passam de uma corja jogada de volta na lixeira da história.
A extrema direita mundial tem no Brasil o exemplo mais vil de sua vulgaridade desumana. Aqui, fatos e investigações desmentiram fakenews e exibiram a verdadeira face de um regime de intrigas, negociatas e muito ódio.
Poucos irão permanecer nesse barco à deriva comandado por um capitão. As pesquisas já indicam uma mudança em setores da população antes fanatizados por promessas não cumpridas. É a máxima do aqui se faz, aqui se paga, e do crime não compensa. E não adianta os malvados disfarçarem-se de santos, o ódio nunca será do bem.
A sociedade, agora, espera punições de acordo com a gravidade dos crimes cometidos, um exemplo positivo deixado para as próximas gerações e impeditivo a novas aventuras golpistas e criminosas.
E o tempo não para, não para… tic tac tic tac…