Gleison de Sousa sempre amou o futebol, mais ele como muitos brasileiros com esse sonho, não tinha as condições para treinar numa academia formal desde criança, e como sabia que o caminho de futebol era bastante difícil, ele tinha escolhido a dança como carreira. Até que um dia com 18 anos seu irmão que estava treinando no Santos convidou ele para ver um jogo na Vila Belmiro, aonde ele viu Neymar jogar de perto pela primeira vez. Esse dia o destino dele mudou. Vendo o Neymar, que tem a mesma idade dele e jogava na mesma posição, se inspirou nele de uma forma grande. Pela primeira vez Gleison pensou “..eu posso chegar a jogar profissional.” Mas Gleison sempre soube que era um desafio voltar ao futebol nesse momento porque no seu país já era considerado velho. Mas quando ele escolheu o futebol, ja não tinha retorno, nem a sua idade, podia tirar ele do caminho e seu objetivo. Ele sabia que com foco, dedicação, humildade e Deus no coração tudo ia dar certo.
A prova está nos números, com o tempo as estatísticas de Gleison, que todos em Miami chamam de “Neymar” pelo seu estilo de jogo e estrutura corporal, vem só melhorando com a sua idade. Jogando muitas vezes com jovens de 20-21 anos que não podem acreditar na idade dele por sua resistência e velocidade. Sendo sempre um dos primeiros se não o primeiro na tabela de análise de físico e futebol. Como ele diz “não sei, mas quanto mais eu corro mais rápido eu fico” aos risos.
Esse ano fizeram um análise de McLloyd GPS durante um jogo de treino com Miami Dade FC, o último time que ele jogou aonde as estatísticas foram surpreendentes, afirmando que em um jogo, de Sousa fez 91 corridas de velocidade com uma máxima velocidade de 19,3mph enquanto o médio do time era 48 corridas de velocidade com uma máx. velocidade de 17,3mph. Gleison teve uma distância total de alta velocidade de 551,6 e um total de 114 metros por minuto enquanto o médio do time era 198,5 de distância total e 92 metros por minuto. O atleta também ficou surpreendido com os resultados “eu sei de meu valor como jogador, da minha velocidade e explosão e o que eu posso aportar para o time, mas quando eu leio esse documento, é dificil acreditar. Mas depois pensei ‘que legal ter a tecnologia que da para comprovar que minha idade é só um número e que meus próprios esforços e habilidades é o que conta. Esses números não mentem.”
Gleison continua trabalhando e se desafiando pessoalmente para chegar a conquistar seu sonho de jogar ao nível profissional fora do seu país.