Entre todas as pautas pendentes de opinião, não há como desconsiderar o mês de novembro, tendenciosamente batizado pelo sistema de “mês da consciência negra”.
Eu particularmente costumo chamar de “mês da paciência negra” o que precisamos ter em dobro nesse mês e durante a semana pós dia 20 de novembro, o tema é polêmico e como tudo aqui no Brasil, está eivado de cinismo e hipocrisia do. Explico!
A apelação que a data faz referencia está longe de ser homenagem, inicialmente não se trata de feriado nacional – o que deixa bem claro a intenção do Estado, em consideração a uma referencia e reconhecimento Estatal – Sabemos o que foi a barbárie e tentativa de genocídio do povo e cultura negra no Brasil, o país mais escravocrata do mundo, as consequências da escravidão estão presente no dia-a-dia de todos descendentes negros, mais evidente e fático naqueles irmãos e irmãs que carregam na pela o tom mais escuro de nossa nobre herança – a pele negra/preta.
A engenharia social, tem seu êxito, cumpre seu objetivo fazer com que as comunidades negras permaneçam isoladas com demandas institucionais visivelmente segregadoras e a estratégia de estereotipar o homem e a mulher negra de forma negativa, limitada ou banalizada. Todo ano o sistema e o Estado esforçam-se em suas pautas habituais, trazendo para a mídia, atletas, artistas, músicos e projetos sociais relacionados a cabelos e demais pautas maçantes e repetidamente estereotipadas, “deixando claro” que no Brasil, a visão que do sistema e da mídia é apresentar homens e mulheres negras somente nesses sentidos, negros bem sucedidos no esporte, arte e beleza e só isso.
A indignação não ocupa só minha opinião, e sim de muitas pessoas que fora da caixa da militância frenética e raivosa, ou mesmo da tendenciosa mídia brasileira, ocupa ciclos de conversas e debates mais proveitosos, com pessoas que focaram no desenvolvimento pessoal, conheço inúmeros exemplos de negros e negras que estão em posição de exemplos e referencias em todas áreas sociais, políticos, profissionais, intelectuais, empreendedores, empresários de variados segmentos e juristas, contudo não é a intenção mostrar de forma ampla o potencial e capacidade dos negros.
O que se faz em novembro é limitar a visão das comunidades na esfera somente do esporte, artes marginalizadas, funk, sem apresentar as milhares de famílias negras do Brasil que há outras alternativas através de exemplos e modelos igualmente positivos, que estruturam a sociedade.
Novembro é o mês que se discute a negritude pautada por ideologias, estigmas e a visão do sistema sobre negro, em suma seria isso! Nos últimos anos jamais vi referências de nossos personagens históricos e relevantes, a exemplos: Maria Firmina dos Reis, Nilo Peçanha, Afonso Henriques de Lima Barreto, André Rebouças, Dr. Joaquim Barbosa ou o escritor Luís Gama, entres muitos outros heróis e pensadores ocultados pela história e muitos outros anônimos, que os jovens negros e negras precisam conhecer para resgatar sua historia símbolos e personagens, para que vejam e se inspirem em pessoas que são referencias em suas áreas.
A visão do jovem negro deve ser ampliada para entenda que tudo é possível, o fato de não haver a divulgação de pessoas negras bem sucedidas em uma certa camada social, como advogados, médicos, enfermeiros, mestres, dentistas, engenheiros, doutores em variadas areadas, limitam a perspectiva e visão de mundo, fazendo com que a sensação social da juventude negra seja o entendimento, que negros não alcançam essa camada da sociedade organizada, sendo segregados a uma rotina de debates que mantem a visão limitada – Essa é a critica que abordo.
O mês de novembro, tem servido para concentrar o debate em pautas históricas que focam no sofrimento e na diminuição da cultura negra, um trunfo da engenharia social, que aprendeu nos últimos séculos a necessidade de dividir e estagnar o pensamento, direcionando o debate para um ciclo sem fim de conversa que causam a divisão de uma sociedade já fragilizada.
Ainda sim, com todo esse esforço do sistema o povo negro tem sobrevivido, pois acredite, eu não preciso fazer militância radical para saber o que é sofrer um racismo estrutural e institucional. Para o homem e a mulher negra, o racismo no Brasil e no mundo fazem parte da rotina diária, temos que combater e vencer um dia de cada vez.
No meu ponto de vista, essa questão está há séculos de acabar, enquanto pessoas lucrar com a demagogia do debate racial político ideológico, continuaremos alimentando a pauta raivosa, lembrada todos os meses de novembro no Brasil, o racismo é um crime e tem como modus operandi, uma ação oculta e silenciosa, que aprendemos a identificar através do tempo, em sorrisos debochados, piadas, olhares maldosos e outras sutilezas que somente nós sabemos de verdade o quanto isso fere e indigna. Saber lidar com essa situação é um aprendizado cansativo e doloroso principalmente quando assistimos nossos filhos passando por estas situações sem perceber.
Então o que falta a nossa comunidade negra brasileira? Sem dúvida é a percepção que em muitos casos a luta racial é manipulada por aqueles que lucram e querem manter infinitamente o status quo. Além da falta de lideranças negras no Brasil, que não é por acaso, nossos heróis estão mortos e muitos descaracterizados, e o sistema não deixa que novas lideranças surjam, pois como dizia luther king precisamos nos unir e sentir que “somos uma só família”, e, essa noção ainda não atingiu a todos.
Aqui na terra do “todos são iguais perante a Lei”, assim como o saudoso reverendo, eu também tenho um sonho. “Eu tenho um sonho…” onde todos os homens e mulheres livres possam um dia debater como iguais, despidos de qualquer preconceito, para que construam uma sociedade justa para todos.
Muita luz a todos.
Essência
Conspirações
Com a internet cresceu e muito o número de conspirações que circulam por aí. Se é fato ou não, muitas pessoas dedicam tempo e atenção para teses e teorias das mais variadas possíveis.
Uma dessas teorias, tem ganhado força na internet, a dos inúmeros sósias do atual presidente, o boato se espalhou ainda mais quando um Deputado do PT do nordeste mencionou que presidente estava “muito diferente”, irreconhecível, a falar mal interpretada chegou a ser tema de citações da imprensa por alguns dias. Já que nossa saudosa empresa tradicional dá atenção às teorias, para distrair o público, prefiro a do Paul Mccartney.
A que ponto chegamos !
As águas no Estado
Esse mês de novembro está sendo um verdadeiro teste para o povo brasileiro, e uma saga para nós gaúchos, que estamos passando uma situação climática não presenciada pela maioria dos gaúchos nos últimos 50 anos. O desafio está no planejamento e medidas civis que os governantes irão adotar frente a essa nova realidade climática, no interior e na região metropolitana vivem centenas de famílias em áreas, o mais sensato é retirada dessas pessoas de locais que já testemunhamos ser inviável de viver, daqui pra frente.
Medidas estruturais já começam a ser desenvolvidas, pelo menos em porto alegre grupos de trabalho de parceria entre o governo Estado e a capital começam a desenvolver projetos viáveis para conter o avanço das águas. Torcemos que medidas sejam eficientes, enquanto isso o povo gaúcho continua solidário e colaborativo no possível.
Federação e união para Eleições 2024
Em nova formação, o PSDB de Canoas, está trabalhando na sua proposta para 2024, já fidelizado a parceria com o Cidadania, que já compõem federação a nível nacional, os dirigentes tem trabalhado nas articulações que incluem, a proposta de candidatura própria para o executivo e a formação de nominata à câmara de vereadores, ambos partidos projetam que grandes nomes e lideranças políticas estão aderindo ao projeto, figuras politicas tradicionais e novos lideres tem inciado conversas com grupo mirando paço municipal e uma das cadeiras da câmara.
Ambos presidentes, classificam a atuação da federação a nível municipal, de forma positiva, uma opção para o debate propositivo, voltado para eficiência de gestão, renovação e prestação de serviço voltada para a comunidade. O grupo, ressaltou em reunião realizada entre as executivas, o objetivo de agregar lideranças, a exemplo da política do Governo de Eduardo Leite, o grupo tem dito ser receptivo a todas legendas que estão voltadas para o debate em buscar soluções dos problemas da cidade.