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O ex-ministro da Justiça Anderson Torres depõe em ação que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu o depoimento do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, em relação à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo PDT. A ação questiona uma reunião ocorrida em julho de 2022, na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro teria realizado ataques sem provas às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral. O depoimento foi solicitado pelo corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, com o objetivo de esclarecer uma minuta com teor golpista encontrada na casa de Torres.

O ex-ministro respondeu a todas as perguntas, afirmando que não conhece a autoria da chamada “minuta do golpe” encontrada em sua residência. Ele teria classificado o texto como “folclórico” e “lixo”. O depoimento durou cerca de 1 hora e meia, sendo realizado por videoconferência.

Atualmente, Torres está preso no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) em um inquérito que apura os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Minuta encontrada Durante uma operação de busca e apreensão, a Polícia Federal encontrou uma minuta de um decreto para instaurar estado de defesa na sede do TSE na residência do ex-ministro. O objetivo seria mudar o resultado das eleições de 2022. Especialistas consideram o documento inconstitucional. O material foi anexado à ação que tramita contra Bolsonaro na Corte.

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