Que festa a extrema direita quer nos impor? O “Pato Donald Trump”, um verdadeiro Tio Patinhas capitalista cruel, promove um “carnaval” que mais se assemelha a uma brincadeira perversa com o meio ambiente, os imigrantes e a cultura, praticando uma antidiplomacia com o apoio de Musk. Ambos compartilham um delírio megalomaníaco.
Essa dupla dinâmica do terror constrói um imaginário e atuações que giram em torno de um ideal americano de autossuficiência e investimentos — literalmente em Marte — enquanto impõem uma política de morte contra as culturas e minorias.
Para eles, os LGBT+ são perigosos, não pelo número, mas pela representação da liberdade de desejos e sexualidade, o que não se alinha à TFP, sustentáculo do nazifascismo. Nesse contexto, vemos um “Google” literalmente apagando datas históricas e momentos afirmativos das lutas pela diversidade.
Nossa reação, no entanto, é potente e internacional: nos EUA, uma liminar impediu que mulheres trans fossem enviadas para prisões masculinas. Na Argentina, mulheres e LGBT+ foram às ruas contra as discriminações e perseguições do governo Milei.
As brincadeiras de “momos” e os memes dementes da extrema direita não nos intimidam, mas chegam perto. Alguém consegue imaginar um Carnaval sem pessoas negras e LGBT+? Foi exatamente isso que o prefeito de Canoas tentou ao proibir enredos que fizessem referência à diversidade sexual e à cultura afro-brasileira — um ataque ignorante e inconstitucional!
O “Carnaval da extrema direita” é sombrio, como no caso do fascista que agrediu Marcelo Rubens Paiva — cuja obra, felizmente, é aclamada nas telas do mundo como uma resposta e uma denúncia dos nossos anos de chumbo, que tentaram ser revividos no 8 de janeiro de 2023.
Pois saibam: nosso Carnaval será ainda mais colorido! Viva a homenagem a Xica Manicongo, na Escola Paraíso do Tuiuti, no Rio de Janeiro, com a presença afirmativa de nossa primeira deputada federal trans, Erika Hilton, que luta pelas pautas da diversidade sem esquecer as demandas gerais do povo brasileiro, como o fim da jornada de trabalho 6/1.
Em Salvador, a diversidade brilha ainda mais: o grupo de afoxé Filhos de Gandhy quebra uma tradição e passa a incluir homens trans em sua agremiação.
Nosso Carnaval será ainda mais vibrante com o indiciamento do Bozo e a perspectiva de um Oscar para Ainda Estou Aqui, uma obra que reafirma: tortura e ditadura nunca mais!
Convite: Essas questões serão aprofundadas no programa Mentes Coloridas, transmitido diretamente de Lille, na França, com Heloise Leroy na condução, minha mediação e as análises argutas do vereador Giovani Culau e do Dr. Ideraldo, sociólogo da Secretaria de Saúde de São Paulo. Falaremos sobre prevenção e cuidados com a AIDS, um tema especialmente relevante no Carnaval.
Segue o link para acompanhar no YouTube:
https://youtube.com/live/8xOSh3CyTM8?feature=share
Em tempos de monopólio das redes pela extrema direita, precisamos viralizar esse encontro com uma pauta inédita e necessária!