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“O Carnaval de Jack” tem sessão teste e marca o nascimento do cinema de Gravataí

Primeiro longa de ficção produzido na cidade, viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, é exibido no novo Cine Teatro e celebra um novo ciclo para o audiovisual local

 

Gravataí celebrou, na terça-feira, 25, a sessão teste do longa-metragem “O Carnaval de Jack”, produção da Tellart Films com direção e roteiro de Guilherme Pacheco. Filmado em 2025 por meio dos editais da Prefeitura de Gravataí e da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), com recursos da Lei Paulo Gustavo, o longa marca o primeiro filme de ficção produzido e exibido na cidade.

Antes da projeção, o secretário adjunto de Cultura, Giulliano Pacheco, a diretora de Cultura, Izabel Cristina, a chefe da Divisão Técnica, Mari Velleda, e o diretor do filme, Guilherme Pacheco, receberam o público em um momento simbólico: a sala de cinema de Gravataí estreava exibindo uma obra feita pela própria comunidade artística do município.

Giulliano destacou a emoção de ver o novo Cine Teatro inaugurando sua primeira exibição com um longa local e lembrou que o sistema de som, iluminação e projeção também foi viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, em parceria com a contrapartida estrutural do município.

É bonito quando a cidade se vê no lugar que construiu”, afirmou.

Izabel e Mari, responsáveis pela elaboração dos editais que permitiram a realização do projeto, celebraram a força das políticas públicas bem aplicadas:

“Quando a política pública funciona, a arte floresce.”

 

Um thriller gravataiense

“O Carnaval de Jack”, dirigido e roteirizado por Guilherme Pacheco, é um thriller que mistura ação, mistério e terror — sem relação com festividades carnavalescas. Na trama, uma companhia de teatro da cidade se arrisca em uma adaptação ousada sobre a figura de Jack, o Estripador, até que ficção e realidade começam a se confundir.

Após a sessão, o diretor agradeceu às políticas públicas que viabilizam o audiovisual local e celebrou a possibilidade de apresentar uma história nascida em Gravataí para o público da própria cidade.

“Este filme nasce da força coletiva. Gravataí não é cenário — é pulsação, é matéria viva que atravessa cada cena.”

 

Audiovisual fortalecido

O debate que encerrou a noite reuniu reflexões sobre criação, produção independente e o impacto transformador da Lei Paulo Gustavo no fortalecimento do setor. Para a comunidade artística e para o público presente, a sessão representou mais do que a exibição de um longa: simbolizou o início de um novo ciclo, em que Gravataí passa a produzir e exibir seu próprio cinema.

 

 

Foto: Divulgação 

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Peter Jaques
Peter Jaqueshttp://realnews.com.br
Peter Jaques é jornalista e criador de conteúdo apaixonado por contar histórias autênticas — do jornalismo esportivo à cobertura musical independente. Já atuou como repórter na Real News, acompanhando de perto as emoções do Sport Club Internacional, e também deu voz à cena alternativa em projetos como Preto No Metal e Motim Underground. Formado em Jornalismo pela UNIFRAN, une reportagem, locução e produção digital para criar conteúdos que informam, conectam e emocionam. Entre o campo e os palcos, sua escrita se destaca pelo olhar crítico e pela capacidade de envolver o público, sempre valorizando a experiência humana por trás de cada história.
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