Trago ao leitor esta semana uma perpectiva das multiplas opiniões que fazem os nossos pensamentos serem devaneios com absurdas ideias e conclusões . Fazendo se uma analogia a forma geométrica do nosso país podemos dizer que o mesmo se parece com um funil assim como a Itália tem a figura parecida de uma bota.Mas afinal, que mistura trará esse texto nessa coluna semanal ?
Pois bem, como um grande funil sendo constantemente utilizado para trazer as múltiplas formas de posicionamento, coletamos sem qualquer filtro, verdades e inverdades que se confundem com alguma realidade diante o palco político armado no grande picadeiro das eleições 2022.
Perdemos a referência de informação, existindo dentro das principais mídias jornalítiscas desuniforme posição, virando um eterno duelo sem vencedores , onde quem com certeza perde é o cidadão comum que procura saber como vai o país.
Cometemos um grande erro ao não saber interpretar o contexto atual, estamos perdidos com uma longa voz solitária sem qualquer ajuda ou resposta sobre os nossos anseios, enfim, o fiasco, além do fisco, cobra de nós medidas que não provocamos .
Nesse nosso funil a cura não existe e a inflação persiste, a liberdade perdeu a dignidade e nos aprisionamos nas condutas , afinal viramos um CPF e um Título de Eleitor, pois a cidadania ficou no imaginário, a vida digna quase na saudade e a tranquilidade social uma lenda.
Minha irresignação esta semana está pautada há todos os desdobramentos que poderão ocorrer caso a Justiça vá para outror lugar e quem tomar o assento do Poder Executivo seja tirano . Conto os dias para a volta da pauta quanto as urnas e a sua segurança ou se teremos de fato alguma ação corajosa vinda do Planalto Central, pois, assim alimenta se uma esperança coletiva de um Brasil dourado na concepção de avanços sociais, trabalho e emprego.
A fome e a violência entraram no funil com intuito de sensibilizar aquele que parece estar intocável e ante os pensamentos de virarmos uma nova Venezuela ou Argentina que nos assusta.
A inflação apareceu para trazer através das alta dos combustivéis , que teremos tempos magros, já que a engorda pós lockdown ajudou nos reflexos econômicos, trazendo a grande parte da população escolhas que há muito não se fazia.
O dólar age com variações que angustiam os vacinados que querem sair do país, e a prisão Brasil de maneira sarcástica mantém todos no solo pátrio.
Para quem me acompanha deve estar estranhando a narrativa, pois, não trago e não trouxe até agora a tão pontual referência histórica , engana se meu nobre leitor a situação não é nova, somente mudou pela modernidade os modos de manifestação, para isso trago a lembrança dos tempos inflacionários e da temida SUNAB, na época com o nome de hiperinflação que durou entre a década de 1980 e 1990, com seu ápice em março de 1990, quando o índice de inflação atingiu 80%. Após 7 planos econômicos, a hiperinflação chegou ao fim em 1994,para um melhor entendimento ,lembro que uma hiperinflação é uma inflação que atinge níveis superiores a 50% ao mês (alguém viu quanto subiu os alimentos esse mês e impacto no bolso ? Será que já não estamos nesse processo ?)
Depois de trazer esses elementos me questiono se estamos preparados a fazer sacrifícios ou manteremos a velha ladainha de culpar alguém e ou governo, quando somos culpados por nossas escolhas e atitudes .O Brasil é um funil e bastará a nós o que derramaremos nele, para que mereça condições de prosperidade, fartura, saúde e progresso ao seu tão sofrido povo.
Sobre o Autor : Advogado , Jornalista e Observador Político
Sobre : Eduardo na Política – Coluna voltada a reflexão política,definição de termos políticos e história política
Instagram : @eduardonapolitica