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O Brasil de 1971

Aos amigos leitores, nesta semana onde o Brasil tenta retomar um caminho e o fervor parece ter esfriado um pouco nas bases , em tom de nostalgia trago para a reflexão um Brasil de meio século atrás, na qual me lembra os dias do presente.

No início de 1971, o brasileiro lutava contra uma inflação e assim o faz nos dias atuais, já que a perda econômica e capacidade alcançam patamares há muito esquecidas, naquele tempo também tivemos o tal “Milagre Brasileiro” e que novamente vem a nossas vidas em tom de esperança e certeza de resultado, como e igualmente no passado tivemos como consequências deste “Milagre” ,melhorais significativas na infraestrutura do país; aumento tímido do nível de emprego proporcionado, principalmente, pelos investimentos nos setores de infraestrutura e indústria.

Nosso mundo e cultura mudaram, mas insistimos em cometer alguns erros perpetuados costumeiramente, e assim explico, não podemos somente pensar em resultados nas vésperas de eleições , pois, as mesmas são parte de um processo democrático e não um modo de dirigir o país, parece que todo e qualquer político não tem muito senso da realidade de boa parcela da população e terá que expor um contato muito maior que mensagens pelas redes sociais, digo isso a todos , saiam de seus gabinetes e venham sentir a presença do povo eleitor, ou não tens coragem.

Para a minha surpresa começamos o ano de 1971 livrando um embaixador suiço de um sequestro por 70 presos ( tu nem imagina quantos estão no poder hoje ou já estiveram) políticos tido como comunistas, sendo que nove meses depois o principal líder Carlos Lamarca da Vanguarda Poular Revolucionária, seria morto na Bahia por agentes do governo, e nos dias atuais , vejo velhas histórias em tom de vitimismo retornarem ao presente em outro contexto.

Sonhamos neste tempo que eramos gigantes pois, em 1971 tomamos conhecimento do que seria a primeira usina nuclear em Angra , que seria a transformação energética do país, e hoje ainda não sabemos a sua real importância diante de crise hídrica atual.

Na diplomacia falhamos ao abandonar reunião da OEA por não conseguir um plano conjunto de ação contra o terrorismo, afinal não existia em nosso dicionário tal figura, já que o termo comunista imperava em voz como perigo imediato a ser combatido. Na ONU vejo o presidente do meu País explicando demais os nossos assuntos internos.

Assim como a COVID tomou o pensamento dos brasileiros tivemos no passado um grande surto de varíola vitimando muitos recém-nascidos e bêbes na época estendendo se até o ano de 1974, como sendo uma doença misteriosa na época aliada também a condições sanitárias que a população vivia .

Fiz todas essa reflexões sem dizer que neste ano também saiu o primeiro time de futebol campeão do Campeonato Brasileiro, e incrivelmente foi o Atlético Mineiro, mas voltando ao tema, tenho a impressão de reviver o passado diante de tantas coisas em comuns e a nós a sempre fé em crer que seremos o país de um futuro distante e com certeza perdido,pois, nada muda ou se transforma.

Sobre o Autor : Advogado , Jornalista e Observador Político

Sobre : Eduardo na Política – Coluna voltada a reflexão política,definição de termos políticos e história política

Instagram : @eduardonapolitica

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Eduardo Maluhy
Eduardo Maluhyhttps://realnews.com.br/
Advogado em Porto Alegre , Jornalista e Observador Político

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