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Novo Hamburgo soma mais de 55 mil ausências em consultas na saúde

Mais de 55 mil consultas deixaram de ser prestadas na rede básica de saúde de Novo Hamburgo por ausência do paciente ao longo de 2021. São pessoas que marcaram a consulta, mas não compareceram no agendamento. “Além do fato de que outro paciente poderia ter sido atendido neste horário, há prejuízos financeiros também, pois o profissional esteve aguardando a pessoa”, lembra o secretário municipal de Saúde, Naasom Luciano.
Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram 43.566 consultas não realizadas e que deixaram o profissional da área médica aguardando, ou 20% das 218.874 consultas contabilizadas no ano passado nas 25 unidades de saúde e Casa de Vacina, além de outras 12.028 consultas não realizadas com especialistas, ou quase 10% das 124.541 consultas deste tipo somadas.
Ao todo, 55.594 consultas agendadas não foram realizadas em 2021 porque o paciente não apareceu. Além das consultas, a rede básica de saúde hamburguense ainda realizou outros 455.322 atendimentos e ministrou 244.583 vacinas, contra a covid e outras imunizações.
Já as duas Unidades de Pronto Atendimento 24 Horas de Novo Hamburgo (UPAs Centro e Canudos), somaram 212.821 atendimentos. Enquanto o Hospital Municipal registrou 88.474 consultas e procedimentos em âmbito ambulatorial (não incluem internações, cirurgias, partos e outros procedimentos mais complexos).
“Por isso, reforçamos a importância das pessoas procurarem as UPAs e o hospital somente em caso de urgência”, lembra Tânia da Silva, presidente da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo, que administra as UPAs e o Hospital Municipal, reforçando que a primeira opção para consultas médicas devem ser os postos dos bairros.
MEDICAMENTOS
Novo Hamburgo também registrou mais de 28 milhões de unidades de medicamentos distribuídos gratuitamente durante o ano passado. Entre janeiro e dezembro, foram entregues 28.724.614 unidades de medicamentos para 339.310 pacientes. É como se Novo Hamburgo distribuísse gratuitamente 84,6 unidades de medicamentos para todos os moradores da cidade, mais as populações de Campo Bom e Ivoti durante o ano passado.
“Isso dá uma ideia da estrutura necessária para atender esta enorme demanda. Os números de atendimentos são gigantescos, e Novo Hamburgo tem uma das melhores estruturas e realiza um dos mais qualificados serviços no Sistema Único de Saúde (SUS) para a população”, reforça o secretário Naasom.
Além da Farmácia Comunitária, há ainda distribuição gratuita de medicamentos em várias unidades de saúde nos bairros, tornando a distribuição mais ágil e prática. Um mesmo paciente pode ser atendimento mais de uma vez ao longo do ano (atualmente, Novo Hamburgo tem uma população estimada pelo IBGE de 247.303 moradores).
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