A redução dos casos de covid-19 nos últimos meses deixou a sensação de que a pandemia era coisa do passado. Mas o surgimento de uma nova subvariante, a pouca adesão às doses de reforço das vacinas e as aglomerações na campanha eleitoral dispararam a taxa de transmissão (Rt), aumentando as internações e o risco de uma nova onda às vésperas das festas de fim de ano. Ontem, a morte de uma mulher na cidade de São Paulo, contaminada pela subvariante BQ.1, acendeu o alerta de vez.
As novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e XBB, podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais, conforme mostraram estudos preliminares. Por isso, dizem os médicos, é importante buscar a 3ª e a 4ª dose de reforço da vacina. O imunizante bivalente da Pfizer pode ser uma alternativa na hora de reforçar a imunização contra a variante BQ.1, apontam.
A Anvisa recebeu um pedido de uso emergencial do imunizante em setembro, mas ainda não deu resposta.
A Pfizer afirmou ainda investigar a efetividade da vacina bivalente em relação à subvariante BQ.1 e espera ter dados concretos em breve. O imunizante já está disponível na Europa, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile, entre outros países.