A recente análise que aponta os 100 políticos mais influentes do Instagram, com o PL liderando com 40%, nos faz pensar sobre o papel das redes sociais na política hoje em dia. Essa situação vai além de números; é um reflexo da nova relação entre políticos e eleitores.
O Instagram, com seu apelo visual, se tornou uma ferramenta importante para a comunicação política. Muitas vezes, a forma como um político se conecta com o público por fotos e vídeos é mais impactante do que discursos tradicionais. Mas isso nos faz questionar: estamos valorizando mais a aparência do que o conteúdo real?
Enquanto o PL brilha nas redes, é importante analisar as mensagens que estão sendo passadas e como isso afeta a opinião pública. A popularidade online nem sempre reflete a capacidade ou a ética dos políticos. O desafio é distinguir entre a imagem que eles projetam e suas ações na prática.
Além disso, o domínio de certos partidos nas redes pode mostrar uma estratégia que prioriza likes e compartilhamentos em vez de discussões sérias sobre políticas. Precisamos nos tornar consumidores críticos dessa informação, entendendo não só quem são os influentes, mas também o que realmente defendem e como isso impacta nossas vidas.
Ao celebrarmos a influência do PL e outros políticos no Instagram, devemos lembrar que a verdadeira democracia vai além das curtidas. A participação ativa e crítica dos cidadãos é essencial para garantir que a política reflita os interesses da população, e não somente uma fachada de imagem.
Política em 2025: Influência digital e seus desafios
A análise dos políticos mais influentes no Instagram revela não só quem está em destaque, mas também uma realidade preocupante sobre a representatividade na política brasileira. Nomes como Nikolas Ferreira, André Fernandes, Jair Bolsonaro, Erika Hilton e Lula mostram que a influência digital vai além da popularidade; é uma questão de estratégia política.
É alarmante notar que a maioria dos influentes pertence a partidos de direita e que a presença feminina é escassa. Mesmo em um espaço acessível como o Instagram, a diversidade ainda é limitada. Esse cenário deveria refletir a pluralidade da sociedade brasileira, mas parece mais uma extensão das desigualdades que já enfrentamos.
A presença de figuras como Erika Hilton é importante, ao trazer uma perspectiva diferente. No entanto, isso não deve ser uma exceção, mas sim a norma. Precisamos de mais vozes que representem a diversidade do nosso país, incluindo mulheres e minorias. A política deve ser um espaço para todos, e é fundamental que essa diversidade seja promovida e valorizada.
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