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Não é o momento de apostar tudo nas jovens promessas da base

O Grêmio iniciou sua temporada de 2025 com um empate sem gols contra o Brasil-PEL, e, como era de se esperar, o time mostrou que ainda precisa de ajustes. A atuação foi abaixo das expectativas, com poucas ideias ofensivas e alguns sustos durante o jogo. Após a partida, o técnico Gustavo Quinteros deixou claro que o elenco precisa de reforços e que o começo do trabalho pode gerar algumas dificuldades. E eu concordo com ele, não só pela necessidade de reforçar o time, mas porque não podemos sobrecarregar os jovens da base com a responsabilidade de resolver os problemas do clube nesse momento.

Os meninos têm potencial, sem dúvida, mas a pressão de ser a solução imediata para os desafios do Grêmio pode ser um peso grande demais para eles. A oscilação faz parte do processo de amadurecimento, e nesse momento o time precisa de jogadores mais experientes para dar estabilidade. Colocar jovens promissores em um elenco com muitas deficiências pode ser perigoso, pois o risco de serem “fritados” é alto, especialmente com a cobrança da torcida e a desconfiança em relação a algumas peças.

Apesar disso, acredito que há espaço para dar chances a alguns jovens, como o lateral-esquerdo Pedro Gabriel, que pode ser uma opção interessante, desde que com cautela. Outros, como Kaick, Tiaguinho e Gabriel Mec, têm muito potencial, mas ainda precisam de tempo para se adaptar e evoluir.

No fim das contas, é necessário um equilíbrio. O Grêmio precisa de jogadores experientes para disputar um bom campeonato, mas também pode, sim, dar espaço para os mais jovens aos poucos, respeitando o tempo e a maturação deles dentro de um time competitivo.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

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