Donald Trump toma posse hoje (20) para um segundo mandato à frente da Casa Branca e o mundo espera com apreensão para saber se o republicano vai cumprir as promessas de campanha.
Durante a campanha para presidência, Trump, fez ameaças que deixava sua militância em euforia, mas o mundo preocupado. Em tom estridente, o republicano falou várias vezes que o primeiro ato como presidente, já em 20 de janeiro, seria a deportação em massa de imigrantes.
Outro ponto importante da campanha trumpista era fechar (além das fronteiras físicas) a fronteira econômica. O principal alvo dos insultos era a China de Xi Jinping. País que exporta muito do que é manufaturado para o país americano. Trump chegou a falar, por exemplo, em taxar em pelo menos 60% os veículos elétricos chineses. Os Estados Unidos, é um dos principais mercados de veículos fabricados no país asiático.
América Latina
A relação de Trump com os países ao Sul dos Estados Unidos é dúbia. Tem a Argentina do libertário Javier Milei, que se diz ser um grande admirador do Donald Trump. Mas tem Nicolas Maduro. Presidente da Venezuela e uma pedra no sapato de Trump. Ainda na campanha, Donald Trump ameaçou sanções mais duras para o país. Porém, especialistas falam que não passa de bravata, pois, o aperto pode gerar mais fuga de venezuelanos para o próprio EUA. Além da Venezuela possuir uma das maiores reservas de petróleo do mundo, importante para o país americano, onde a economia é transportada em veículos movidos a combustível fóssil.
Brasil
É sabido a proximidade entre Trump e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Outro grande admirador do presidente americano, e, ideologicamente, parecido. Entretanto, Trump e Lula entendem que precisam manter uma boa relação no campo diplomático. Brasil e EUA têm importantes relações comercias. E, um passo em falso, dado pelo agora presidente americano, pode jogar o Brasil nos “braços” da China. O que não seria um bom negócio para os Estados Unidos.