No último dia 10 de fevereiro, a Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região (PRT-10) anunciou que abriu uma investigação contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o pastor Francisco de Assis Castelo Branco, mais conhecido como “pastor capeta”, por assédio moral contra servidores da Presidência da República. A investigação foi aberta após uma denúncia feita por um grupo de servidores da Presidência que afirmaram serem vítimas de pressões psicológicas e ameaças por parte de Michelle e Francisco.
A denúncia
Segundo a denúncia apresentada pelos servidores da Presidência da República, Michelle Bolsonaro e Francisco de Assis Castelo Branco teriam praticado assédio moral ao fazerem ameaças e pressões psicológicas para que os servidores realizassem tarefas fora de suas atribuições. Além disso, eles também teriam coagido os funcionários a assinar documentos sem ler ou entender o seu conteúdo.
A denúncia também afirma que os servidores foram submetidos a um ambiente de trabalho hostil, com constantes humilhações e constrangimentos. Eles teriam sido obrigados a cumprir horários exaustivos e a trabalhar em condições precárias, sem o suporte necessário da chefia.
A importância da investigação
A abertura da investigação por parte da Procuradoria Regional do Trabalho é um importante passo para a proteção dos direitos dos trabalhadores. A investigação irá apurar se houve realmente assédio moral por parte de Michelle Bolsonaro e Francisco de Assis Castelo Branco e, caso seja confirmado, irá tomar as medidas necessárias para a punição dos culpados.
É importante lembrar que o assédio moral é um problema sério e que não deve ser tolerado em nenhuma circunstância. É dever de todos nós denunciar casos de assédio moral e garantir um ambiente de trabalho saudável e justo para todos os trabalhadores.