O ex-ministro e ex-deputado Eliseu Padilha morreu nesta segunda-feira (13/3), aos 77 anos, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento e fazia tratamento contra um câncer.
A assessoria informou que o velório será realizado nesta quarta-feira (15/3), no Palácio Piratini, sede do governo estadual, na capital gaúcha. O corpo será levado para o Angelus Memorial e Crematório, para cerimônia restrita aos familiares.
Padilha deixa a esposa e seis filhos.
O político foi filiado ao MDB desde 1966 e foi ministro dos Transportes entre 1997 e 2001, na gestão de Fernando Henrique Cardoso, Aviação Civil de Dilma Rousseff em 2015, ministro-chefe da Casa Civil entre 2016 e 2019. Ele ocupou interinamente o cargo de ministro do trabalho por cinco dias em 2018, ambos no governo de Michel Temer, sendo o principal articulador político do governo à época.
Durante o período em que ficou no governo Temer, chegou a ser investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da Operação Lava-Jato em relação a denúncias de corrupção praticadas por integrantes do MDB, no que ficou conhecido como “quadrilhão do MDB”. A Justiça Federal, entretanto, inocentou os acusados.
Ele foi considerado como um dos mais articulados políticos de sua geração
