Sabe aquelas séries da Netflix repleto de dramas e complôs? Assim tem tornado-se a ‘Operação Copa Livre’.
Como toda boa séria sempre há quem seja o grande vilão da trama, no caso da ‘Copa Livre’ o Ministério Público tem feito bem o papel. Se continuar assim, ganhará o OSCAR!
Seria engraçado se não fosse trágico. O MP novamente conseguiu reconsideração contra o Jairo, foi assim no TCE e agora no STJ.
O recurso feito pela defesa do Jairo não poderia ser analisado em plantão quando postulou a volta ao cargo frente a suspensão do processo, pois teria que aguardar o retorno das ferias, mas os “deuses do MP” sempre conseguem.
É um absurdo, um escárnio, o vice-presidente em substituição cassar a decisão do Presidente. Os dois pertencem a mesma hierarquia, ou seja, não há superioridade dele sobre a decisão do Ministro Presidente.
Repare bem, se fosse uma decisão colegiada, tudo bem, Ministros da mesma hierarquia podem derrubar a decisao de um Ministro, em decisao de maioria, mas um único Ministro em plantão não teria o porquê de derrubar a decisão do colega Ministro Presidente.
Estariam cometendo estes atropelos apenas para condenar a qualquer custo?
Tem caroço graúdo neste angu!
É muito estranho um Ministro substituto, derrubar a decisão de outro Ministro apenas porque o Ministério Público pediu. Há algo estranho acontecendo motivando tais decisões.
Qual o interesse do Ministro substituto do Ministro Presidente, derrubar a liminar a pedido do MP?
Houve um complô entre Ministério Público e o Ministro vice-presidente do STJ?
Ministério Publico e STJ estariam em conluio para condenar a qualquer custo?
Qual autoridade do Ministro substituto sobre o outro Ministro?
Houve alguma influência externa do MP para que o Ministro substituto Jorge Mussi tenha se achado superior ao seu colega e tenha rasgado a decisão?
Ainda cabe uma decisao Colegiada, por vários Ministros, e deve ser assim.
Veja que no Tribunal os Desembargadores não foram unânimes em relação a necessidade do afastamento do Jairo. Um deles contestou, talvez esteja vendo o mesmo que eu e muitos.
No STJ não existe consenso sobre a competência do Tribunal para julgar.
Vale lembrar que a decisão de alguém da mesma hierarquia só poderia ser derrubada por uma decisão colegiada, o que o Ministro Jorge Mussi fez poderá causar uma instabilidade terrível, no qual um Ministro acaba se achando “mais Ministro” do que o outro, mesmo ambos sendo do mesmo Tribunal.
Sobre essas duas decisoes devemos ter uma decisão colegiada do STJ e ainda caberá revisão do STF.
O Brasil vive uma grande insegurança júridica!
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Denúncia vazia contra Jairo Jorge – 75 páginas cheias de nada