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Minha Casa, Minha Vida é reestruturado para oferecer mais subsídios e inclusão

Em evento realizado na cidade de Santo Amaro, na Bahia, nesta terça-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) que reestrutura o programa de moradias populares Minha Casa, Minha Vida. A medida provisória tem como objetivo facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda, oferecendo subsídios para a aquisição de imóveis.

A partir desta reestruturação, o programa Minha Casa, Minha Vida passará a ser ainda mais inclusivo e abrangente, com novas faixas de renda, priorizando mulheres responsáveis pela família, idosos, pessoas com deficiência e população em situação de rua.

Quem pode participar do programa de moradia Minha Casa, Minha Vida?

O programa é destinado para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais.

As famílias são divididas nas seguintes faixas de renda:

  • Faixa Urbano 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640;
  • Faixa Urbano 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4,4 mil;
  • Faixa Urbano 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil.

Já no caso das famílias residentes em áreas rurais, as faixas são as seguintes:

  • Faixa Rural 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
  • Faixa Rural 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil;
  • Faixa Rural 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil.

Destaque da Medida Provisória A MP também aumentou o limite da primeira faixa de renda familiar bruta, que passou de R$ 1.800 para R$ 2.640, o que significa que o governo pretende subsidiar até 95% dos preços dos imóveis destinados às famílias dentro dessa faixa.

O governo federal separou R$ 9,5 bilhões para o programa Minha Casa, Minha Vida, e a proposta é que dois milhões de unidades residenciais sejam entregues até 2026. Os recursos vão sair do orçamento da União e de fundos da habitação, como o FGTS.

O Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009, no segundo mandato do governo Lula, e em 2020, sob a gestão de Jair Bolsonaro, foi substituído pelo Casa Verde e Amarela. Apesar de algumas mudanças, o objetivo continua o mesmo: facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda.

Como participar do programa Minha Casa, Minha Vida?

Para participar do programa, é necessário cumprir alguns requisitos. Em primeiro lugar, é preciso estar dentro das faixas de renda estabelecidas. Além disso, é preciso não possuir nenhum imóvel em seu nome e ter mais de 18 anos.

Para famílias da Faixa 1, o passo a passo é o seguinte:

  • As famílias devem se inscrever no plano de moradias do governo e isso pode ser feito na prefeitura da cidade em que residem;
  • Após a inscrição feita na prefeitura, os dados das famílias são validados pela Caixa e, aquelas que forem aprovadas, são comunicadas sobre a data do sorteio das moradias (leia mais sobre os critérios de validação abaixo);
  • Os sorteios são feitos quando a cidade não possui um número de unidades habitacionais suficiente para atender a todas as famílias cadastradas no plano de moradias;
  • Ao ser contemplada com uma unidade habitacional, a família será informada sobre a data e os detalhes necessários para a assinatura do contrato de compra e venda do imóvel;
  • Após a aprovação e validação do cadastro, a família assina o contrato de financiamento.

Para se inscrever no programa, é necessário acessar o site oficial do programa e preencher o formulário de cadastro. É importante lembrar que a seleção dos participantes é feita com base em critérios estabelecidos pela Caixa Econômica Federal, que é a responsável pela gestão do programa.

Após o cadastro, o participante deve aguardar a análise dos dados e a aprovação do crédito. A Caixa Econômica Federal é responsável por avaliar a documentação e definir se o participante está apto a receber o subsídio.

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